Os produtores florestais estão preocupados com a reprogramação do PEPAC e alertam o governo de que esta não pode ser feita à custa das medidas florestais.
Numa carta assinada por quatro federações de produtores florestais, enviada ao Governo, os produtores florestais demonstram a sua preocupação com a redução de 503M€ nas medidas de investimento para os transferir para as medidas de superfície, que na sua essência são medidas que não têm um caracter produtivo, pois consideram que é “importante que a capacidade de investimento se mantenha no setor agrícola e florestal, pois só assim, é possível continuar a conceder a estes setores os instrumentos financeiros necessários que lhes permitam continuar a afirmar (com propriedade) que estão na linha da frente da inovação, da modernização e da otimização na utilização dos recursos.”
Exigem que a reprogramação de 503M€ não venha a ser feita à custa das medidas de investimento florestal, com já aconteceu no passado, e chamam à atenção para o enorme atraso que as medidas florestais do PEPAC estão a ter, uma vez que já se sabe que não vão abrir candidaturas em 2024. Para as federações, esta situação é ainda mais preocupante porque desde outubro de 2023 que não abrem candidaturas, ficando o setor florestal privado, durante mais de um ano, de investimentos.
Fonte: FENAFLORESTA