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– 29-03-2012 |
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Produção de vinho na regi�o do D�o amea�ada pela seca
A produ��o de vinho na regi�o do D�o está amea�ada pela prolongada seca que se regista actualmente e pelo frio extremo de Janeiro e Fevereiro, cuja consequ�ncia mais vis�vel � um atraso generalizado na rebenta��o das vinhas. O presidente da Comissão Vitivin�cola Regional do D�o (CVRD), Arlindo Cunha, admitiu � agência Lusa a "preocupa��o de todos aqueles que estáo no sector do vinho" no D�o e admite que "este ano as probabilidades de haver problemas são grandes". O en�logo e professor na Escola Superior Agr�ria (ESA) do polit�cnico de Viseu, Jo�o Paulo Gouveia, acrescenta existirem ind�cios de que "a produ��o das vinhas novas, até aos quatro anos, j� está seriamente comprometida" por falta de renova��o nos recursos h�dricos do subsolo. J� o produtor Jo�o Teixeira, com as suas vinhas essencialmente na regi�o de Silgueiros, aponta para uma situa��o "que come�a realmente a assustar", porque esta seca prolongada "não � algo a que se esteja habituado a ver no D�o". No entanto, segundo Jo�o Paulo Gouveia, en�logo respons�vel por várias quintas produtoras na regi�o, "as raz�es para come�ar a temer o pior acentuar-se-�o se a aus�ncia de chuva se prolongar e atingir severamente as vinhas mais antigas". Para j�, a questáo essencial que inquieta os produtores � a seca prolongada, mas Jo�o Paulo Gouveia retira algum peso a este factor, porque, explica, o atraso na rebenta��o das videiras "tem Também a ver com o frio extremo de Janeiro e Fevereiro", embora a seca Também contribua. "Se chover em Abril, os problemas seráo muito atenuados, caso contrário, ao stress h�drico pode-se juntar o stress t�rmico, no momento em que as videiras, para suar, para refrescar, precisarem de �gua e esta não existir no solo", alerta o professor da ESA. O presidente da CVRD acompanha de perto a preocupa��o dos viticultores, admitindo que "os sinais existentes apontam para um ano complicado" e que "as probabilidades de as coisas correrem mal são maiores" porque, para além da seca, "existe ainda um risco acrescido de geadas". Para os produtores, a grande questáo neste momento, segundo Jo�o Teixeira, � "a dificuldade para quem não tem condi��es de regar as vinhas", exig�ncia que será sempre "uma despesa extra" que "impede a rentabilidade, j� de si escassa". Sobre a colheita de 2012, Jo�o Paulo Gouveia entende que "a d�vida � saber se vai haver menos vinho", porque as videiras não estáo condenadas, tendo em conta que são plantas bem adaptadas a climas �ridos. Fonte: Lusa
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