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– 28-09-2012 |
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Portos: Federa��o das ind�strias agro-alimentares teme impacto de greves nas exporta��es
A FIPA — Federa��o das Ind�strias Portuguesas Agro-Alimentares manifestou hoje preocupa��o com o impacto da greve nos portos nas exporta��es portuguesas, estimando a entidade gastos extras de dez milhões de euros em custos log�sticos mensais. O conflito nos portos, diz o presidente da FIPA, vem "comprometer em grande medida" a competitividade e o plano das empresas para as exporta��es, nomeadamente as destinadas aos Estados Unidos e �frica. "está em risco o resultado das empresas neste ano", afirmou � agência Lusa o presidente da federa��o, Jorge Henriques, para quem a situa��o de greve "não se pode manter" devido �s "inúmeras consequ�ncias" que acarreta para o sector. "Nesse sentido apoiaremos incondicionalmente qualquer medida que o Governo venha a encontrar" para repor a normalidade nos portos, comentou ainda o respons�vel da FIPA. A entidade alerta Também que existem muitos sectores da ind�stria agro-alimentar onde "toda a matéria-prima" � abastecida exclusivamente por via mar�tima e não se compadece com quebras de ritmo de descargas constantes. "Qualquer cen�rio que coloque em causa o funcionamento do abastecimento irá provocar paragens de produ��o e, consequentemente, a impossibilidade de fornecimento de matérias-primas necess�rias para a produ��o de alimentos", diz a FIPA em nota de imprensa. A FIPA apela a que "num momento de grandes dificuldades" para Portugal "possa haver um verdadeiro sentimento de responsabilidade pois está claramente colocada em causa a sobreviv�ncia" da economia nacional e a garantia do abastecimento alimentar. Ao fim de duas semanas de greves consecutivas nos portos portugueses, os estivadores, pilotos e administrações portu�rias prometem prosseguir a luta até as suas reivindica��es serem negociadas com o Governo. De acordo com os sindicatos, hoje os portos nacionais estáo parados devido � greve simult�nea dos estivadores e das administrações portu�rias, cuja adesão � de 99 por cento, o que na pr�tica significa que "não entram nem saem navios dos portos do Continente, Madeira e A�ores", explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das administrações Portu�rias, Fernando Oliveira. O presidente do Instituto Portu�rio e do Transporte Mar�timo (IPTM), Jo�o Carvalho, rejeita que o impacto seja t�o significativo, mas adverte para as consequ�ncias da "irresponsabilidade" dos sindicatos para a economia. "Acima de tudo h� um impacto econ�mico, especialmente no porto de Lisboa, mas mais do que isso � a imagem que sai deteriorada com isto", afirmou � Lusa Jo�o Carvalho, considerando que "duas semanas de greves consecutivas não são normais". Fonte: Lusa
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