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– 30-06-2009 |
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Porque estáo os agricultores em luta contra o ministro e contra o Governo?A CAP iniciou a sua campanha de protesto contra este ministro da Agricultura h� cerca de quatro anos, logo que se apercebeu da desastrosa pol�tica agr�cola do governo. A raz�o que nos subsistia na altura não foi suficiente para que o primeiro-ministro se convencesse da necessidade e da urg�ncia de substituir o ministro. Ao longo de todo o seu mandato, o primeiro-ministro preferiu compactuar com as falsidades e as m�s decis�es do ministro da Agricultura a dialogar com os agricultores. Perante esta situa��o, a CAP manteve as suas cr�ticas ao longo dos quatro �ltimos anos, produzindo e compilando in�meros documentos que sucessivamente desmentiam o ministro na generalidade das suas declarações, e avan�ando, em simult�neo, solu��es e propostas alternativas. Toda esta documenta��o foi progressivamente tornada pública pela CAP, assumindo assim uma cr�tica cont�nua ao ministro e � pol�tica agr�cola do governo. Um dos mais recentes documentos produzidos pela CAP exp�e um balanão verdadeiramente dram�tico da situa��o na Agricultura portuguesa, em consequ�ncia da pol�tica agr�cola deste governo, comprovando as falsidades e os erros constantemente protagonizados pelo ministro. Sabendo que o sector agr�cola não poder� suportar mais quatro anos desta pol�tica, poderia ou deveria a CAP interromper, num momento particularmente decisivo para o futuro da Agricultura nacional, as cr�ticas que mant�m h� quatro anos? Os agricultores pensam que não e os seus representantes estáo na CAP para defender a Agricultura e os agricultores. Se as cr�ticas que inici�mos h� quase quatro anos contra o ministro e contra a sua pol�tica agr�cola se chamam agora campanha eleitoral, apenas porque estamos em período de elei��es, pois fa�amos ent�o campanha eleitoral. A CAP nada tem contra o partido do governo, tendo no passado experi�ncias de colabora��o com outros governantes do mesmo partido, e não recomenda o voto em qualquer partido em particular. No entanto, recomenda o voto em todos os partidos que propuserem alterar a actual pol�tica agr�cola do Pa�s e, naturalmente, afastar definitivamente da governa��o este ministro. O pr�prio partido do governo poder� assumir publicamente que exclui qualquer hip�tese de continuidade deste ministro e desta pol�tica agr�cola, se pretender ainda apelar ao voto dos agricultores. Caso contrário, contar� com a sua oposi��o e os seus protestos. Neste contexto e no sentido de esclarecer os portugueses, a CAP convida os partidos pol�ticos e a comunica��o social a comprovarem, através dos dados e da documenta��o que possui, que o ministro falta sucessivamente � verdade e que o balanão da sua pol�tica � verdadeiramente desastroso. Apenas a t�tulo de exemplo, o ministro continua a afirmar que não ficou nada por aplicar relativamente ao PRODER nos anos de 2007 e 2008, numa altura em que 33% das medidas ainda nem sequer estáo legisladas, ou que pode gastar a totalidade das verbas do quadro comunitário num s� ano, quando existem determina��es comunitárias que o impedem. O ministro teve um mandato de quatro anos, uma maioria absoluta a apoi�-lo e fundos comunitários para aplicar, mas deixa a Agricultura nacional na pior situa��o desde a entrada na União Europeia. Trata-se de um panorama dram�tico para toda a popula��o e não apenas para os agricultores, tendo em conta a situa��o econ�mica do Pa�s, o desemprego e a crescente desertifica��o do interior. Este � um ano decisivo em termos pol�ticos e o voto do conjunto dos agricultores portugueses não � desprez�vel. Se quisermos analisar os resultados das elei��es mais recentes, facilmente poderemos concluir que a pol�tica deste ministro da Agricultura terá custado ao partido do governo entre 250 e 450 mil votos. Considerando todo o mundo rural, poderemos estar a falar de 2 milhões de pessoas directa ou indirectamente dependentes do sector agr�cola no nosso Pa�s, pelo que as for�as pol�ticas concorrentes �s pr�ximas elei��es legislativas dever�o esclarecer os agricultores sobre o que pretendem fazer relativamente a este sector. A comunica��o social e os pr�prios partidos pol�ticos t�m um papel fundamental nesse aspecto, pelo que a CAP está ao seu dispor em tudo o que possa contribuir para esse esclarecimento, comprovando assim que o que o ministro afirma não corresponde � verdade. Pelos motivos expostos neste manifesto, os agricultores estáo de facto em luta e em campanha contra o ministro da Agricultura, contra qualquer primeiro-ministro que o suporte e contra a pol�tica agr�cola do governo, promovendo j� esta semana uma nova manifesta��o pública de protesto. CAP
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