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– 13-02-2003 |
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Pescas : Prioridade vai para faina de largo, diz secret�rio de EstadoAveiro, 12 Fev "Portugal não se pode limitar � pesca costeira. Temos de ser mais ambiciosos e isso obriga a que tenhamos uma frota renovada e tecnologicamente avan�ada nas �guas internacionais", disse Fraz�o Gomes. O maior navio pesqueiro portugu�s � um projecto do grupo Miradouro, de Pedro Fran�a, Também presidente da Associa��o dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI). "A actual frota de largo está obsoleta e não faz sentido estarmos a lutar para que Portugal tenha maiores quotas se não possuirmos frota capaz", declarou Pedro Fran�a, precisando que o mais recente dos 14 navios portugueses de largo tem j� dez anos. Segundo Pedro Fran�a o novo navio de largo, "uma das melhores unidades do mundo", será constru�do em dois anos, em estaleiro ainda a determinar, e custar� 12 milhões de euros, beneficiando de 3,4 milhões de euros de apoios públicos comunitários. "� um projecto inovador do ponto de vista tecnol�gico e operacional, permitindo capturas até 2400 metros de profundidade, o dobro das conseguidas pelas actuais embarca��es, pesca semi-pel�gica [meia �gua] com elevados padr�es de segurança e bem-estar para as tripula��es", explicou o armador e presidente da ADAPI. A embarca��o terá um motor de 4000 HP de nova gera��o, parque de processamento climatizado com capacidade para produzir 45 toneladas de pescado/dia, sala de m�quinas desatendida e sofisticados meios de detecção. A unidade, de 2.820 toneladas e 73,8 metros de comprimento, terá uma tripula��o de 34 pessoas e uma autonomia de quatro meses. Na cerimónia de �lhavo foram assinados Também contratos para a constru��o de duas unidades para o arrasto costeiro, que ficar�o ao servi�o do grupo Testa & Cunhas. Custar�o 3,7 milhões de euros e beneficiar�o de 1,8 milhões de euros de fundos públicos, prevendo-se que estejam operacionais dentro de um ano. No acto de assinatura dos contratos, o presidente da ADAPI pediu a Fraz�o Gomes que resolva os "problemas caseiros" da pesca, "agora que terminaram as dif�ceis negocia��es com a Comissão Europeia sobre a nova Pol�tica Comum de Pescas". Pedro Fran�a pediu igualmente a retoma da forma��o profissional no sector, o combate � pesca ilegal, a descida do IVA para crust�ceos (actualmente a 19 por cento), altera��o da reparti��o de quotas e transfer�ncia para Portugal de quotas pagas pela União Europeia e não utilizadas, nomeadamente na Gronel�ndia. O presidente da ADAPI reclamou ainda que se acabe com a concorr�ncia desleal dos navios de bandeira de conveni�ncia e se combata a polui��o na zona econ�mica exclusiva, nomeadamente a lavagem de tanques dos petroleiros. "Respondendo a estes desafios, seremos capazes de colocar de novo Portugal entre os 50 maiores produtores mundiais de pesca, lugar de onde nunca dev�amos ter sa�do", disse.
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