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– 09-12-2009 |
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Carta aberta aos 22 Ministros da Agricultura reunidos em Paris a 10 de Dezembro de 2009PAC 2013 : A Soberania Alimentar, a Agricultura Familiar e a solidariedade responder�o melhor aos desafios das pr�ximas d�cadas do que a OMC, as explora��es industriais e a concorr�nciaSenhoras e Senhores Ministros, A Coordenadora Europeia Via Campesina congratula-se com a vossa reuni�o do dia 10 de Dezembro que dever� contribuir para preparar uma PAC p�s-2013 que integre a regula��o dos mercados agr�colas. A crise leiteira mostra até que ponto a desregulamentação da produ��o e dos mercados, em pr�tica desde 1992, não serve para "garantir o futuro agr�cola europeu"�, e muito menos o das explora��es familiares. Controlar a crise leiteira não se regulam os mercados com seguros de risco e com a contratualiza��o O modelo actual da PAC está obsoleto e � incapaz de fazer face aos desafios actuais: ousem mud�-lo Ao ajustar os pre�os agr�colas europeus pelos pre�os mundiais especulativos, muitas vezes abaixo dos custos de produ��o europeus, e ao compensar – apenas parcialmente – o rendimento agr�cola com ajudas directas, a PAC conduziu numerosas explora��es � ru�na, particularmente nas regi�es desfavorecidas, e transformou as agricultoras e agricultores em socorridos, sem reconhecimento econ�mico e social suficiente para motivar os jovens a entrarem nesta profissão indispens�vel � alimenta��o. As nossas prioridades para uma pol�tica agr�cola e alimentar leg�tima, justa, duradoura, solid�ria e que valorize os cidad�osViver do trabalho num Mundo Rural vivo – Precisamos de uma pol�tica agr�cola e alimentar comum e pública. E ela deve ser definida pelos europeus e não pela OMC. está na hora da Soberania Alimentar. – As agricultoras e os agricultores devem viver, em primeiro lugar, da venda dos seus produtos e não de subsídios. Para isso são necess�rios pre�os agr�colas justos (que cubram os custos de produ��o) e estáveis, sem excedentes de produ��o nem importa��es a baixos pre�os. � preciso regular a produ��o e os mercados agr�colas. – Reduzir os circuitos de comercializa��o, reaproximando os produtores dos consumidores e relocalizando a produ��o e a alimenta��o. – Para manter um mundo rural vivo em todas as regi�es � preciso: Apoiar as pequenas explora��es e as explora��es das regi�es desfavorecidas com o or�amento da UE, Equilibrar geograficamente a produ��o agr�cola, Manter e melhorar os serviços públicos nas zonas rurais, – Estabelecer as regras do com�rcio internacional a partir da soberania alimentar, dos direitos humanos, e do direito internacional do trabalho. Produzir, empregar, com direitos – O emprego agr�cola e rural deve ser uma prioridade : favorecer a instala��o de jovens agricultores � primordial. – O acesso � terra, � �gua, �s sementes e ao cr�dito deve ser um direito. – Os direitos dos agricultores devem ser reconhecidos e postos em pr�tica. – Os trabalhadores agr�colas imigrantes devem ser tratados sem discrimina��o, com os mesmos direitos que os seus hom�logos europeus. Fazer face �s questáes ambientais e clim�ticas – Promover a agricultura familiar sustent�vel econ�mica em termos de energia e insumos, e reorientar os modos de produ��o industriais. Incentivar m�todos de produ��o que armazenam CO� no solo (matéria org�nica) – Salvar a biodiversidade: não aos OGM e �s patentes de organismos vivos. Sim ao direito dos agricultores salvaguardarem e melhorarem as suas sementes. – A utiliza��o das terras agr�colas deve consagrar-se prioritariamente � produ��o alimentar e não aos agro-combust�veis. … Senhoras e senhores Ministros, � importante definir claramente as prioridades da PAC p�s-2013 antes do Or�amento da UE para o p�s-2013. Pedimo-vos que iniciem um amplo debate público nos vossos países. A alimenta��o deve ser uma preocupa��o de todos os cidad�os. 1 Cf Bruno Le Maire, confer�ncia de imprensa, 30 Novembro
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