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– 26-03-2004 |
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Ovibeja : Alentejo e Extremadura apostam no montado para defender agriculturaBeja, 25 Mar Este caminho, que pode garantir a competitividade das agriculturas de sequeiro alentejana e extremenha, no âmbito da nova Política Agrícola Comum (PAC), foi abordado na 21ª Ovibeja, durante o XIX Encontro Ibérico de Produções Agrárias Extensivas. No dia dedicado à Cooperação Transfronteiriça, o director Regional de Agricultura do Alentejo, Luís Abreu, garantiu à agência Lusa que "é importante valorizar e preservar as áreas de montado", já que a nova PAC "vai trazer aos agricultores algumas dificuldades". "Daí que, temos de aproveitar ao máximo todo o nosso património porque, com a nova PAC, há áreas que não vão poder continuar a produzir cereais e terão de ser convertidas", explicou. Perante estes constrangimentos e a entrada de novos países na União Europeia, disse, o Alentejo e a Extremadura espanhola devem "criar sinergias" que preservem as vastas áreas de montado que possuem e lhes permitam "produzir produtos de qualidade". "Uma parte importante da agricultura destas regiões é o extensivo e, preservando o montado, que não tem sido aproveitado nas melhores condições, todo o sector da pecuária, não só dos porcos mas também dos bovinos e ovelhas, sai valorizado", garantiu o director Regional. A mesma opinião é partilhada pelo director-geral de Explorações Agrárias da Extremadura, Juan Carlos Pintiado, que realçou à Lusa a necessidade dos agricultores dos dois lados da fronteira cooperarem para defender os seus produtos, sobretudo os do montado. "Estas feiras, como a Ovibeja e a de Zafra (Espanha), são importantes porque os agricultores podem juntar-se e definir os modelos de defesa e promoção dos seus produtos de qualidade, obtidos em extensivo", disse. Como exemplo dessa união em torno da especificidade da agricultura das duas regiões, o responsável espanhol aludiu a um projecto transfronteiriço, aprovado pelo INTERREG III, que visa, precisamente, a preservação do montado alentejano e extremenho. Segundo o director Regional da Agricultura do Alentejo, o projecto, denominado "Montado" (do lado português), já começou a ser aplicado e envolve várias acções, tanto na criação do porco de raça alentejana ou ibérica (porco preto), que se alimenta de bolota, mas também da protecção das árvores características desse ecossistema (as azinheiras e os sobreiros). "Há também uma componente de investigação, para a protecção das árvores relativamente a doenças. O objectivo é valorizar o montado, que também preserva o ambiente e diminui a erosão dos solos, e os produtos certificados obtidos dos animais que são criados nesse regime", explicou Luís Abreu.
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