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– 08-11-2012 |
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Os territ�rios dizem não ao desmantelamento da viticultura europeia!Os direitos de plantação são um instrumento de regula��o do potencial de produ��o, que não custa nada ao contribuinte europeu, que se inscreve numa din�mica de desenvolvimento sustent�vel e que tem uma verdadeira dimensão social. A esse t�tulo, as regi�es, que são por excel�ncia " os territ�rios da viticultura ", insistem em lembrar � Comissão Europeia os objectivos da PAC (Artigo 33 do Tratado instituindo a Comunidade Europeia) e da sua pr�pria estratégia " Europa 2020 ", que tem o intuito de desenvolver um crescimento "inteligente, sustent�vel e inclusivo", mas a sua pol�tica está de encontro com as expectativas territoriais das colectividades e da sociedade civil. ***** Considerando a decisão tomada em 2008 de tornar totalmente livre a plantação de vinhas em todo o territ�rio da União europeia a partir do dia 1 de Janeiro de 2016 ; Considerando que a cultura da vinha, desde os anos 1930 em certos Estados membros e desde os anos 1970 na União europeia, � regulada por direitos de plantação; Considerando que os direitos de plantação são a " pedra angular " do modelo vit�cola europeu, o qual permitiu desenvolver actividades econ�micas importantes, diversificadas e respons�veis da malhagem rural em zonas que não disp�em de produ��es alternativas; Considerando que este instrumento não tem nenhuma incid�ncia no or�amento comunitário – contrariamente �s dispendiosas medidas de arranque lan�adas de 2008 a 2011; Considerando as consequ�ncias nefastas que teria a liberaliza��o das plantações na economia dos nossos territ�rios, os empregos perif�ricos, o ordenamento do espaço rural, as paisagens, o turismo, o meio ambiente: sobreprodu��o, queda dos pre�os, diminui��o da qualidade, perda de notoriedade, desaparecimento das explora��es familiares, deslocaliza��o do vinhedo para as plan�cies, concentra��o e industrializa��o do sector; Considerando as fortes inquietudes que provoca esta decisão nos viticultores e, nos eleitos das colectividades territoriais implicadas, e de forma mais alargada nos cidad�os e nos consumidores para quem o sistema actual das DOP/IGP garante uma rastreabilidade sobre a origem do que eles bebem; Considerando as iniciativas j� lan�adas no terreno antes da data do 1� de Janeiro de 2016 (especula��o, compra de terrenos nas plan�cies, etc.) e as inquietudes cada vez maiores dos viticultores, nomeadamente dos jovens, acerca do seu futuro próximo; Considerando o Relatério Especial N� 7/2012emitido no dia 12 de Junho de 2012 pelo Tribunal de Contas Europeu sobre os avanãos da reforma da OCM vitivin�cola na qual se critica que a Comissão não efectuou uma avalia��o aprofundada das eventuais consequ�ncias da aboli��o dos direitos de plantação; Considerando que, como assim o demonstrou amplamente o estudo cient�fico independente do Professor Montaigne, o enquadramento do potencial de produ��o não constitui um freio ao desenvolvimento das explora��es nem � instala��o de jovens viticultores (várias dezenas de milhares de hectares de direitos atribuídos durante os �ltimos dez anos), mas uma gestáo judiciosa permite assegurar um equil�brio entre a oferta e a demanda; Considerando que quase a totalidade dos Estados membros produtores assim como as maiorias do Parlamento Europeu, do Comit� das Regi�es e do Comit� Económico e Social Europeu denunciam hoje esta decisão e pedem � Comissão para manter a regula��o do potencial de produ��o para todas as categorias de vinho; Considerando que a Direc��o Geral da Agricultura permanece surda a todos esses apelos; N�s Presidentes das regi�es e eleitos das colectividades territoriais reunidos no seio da Assembleia das Regi�es Europeias Vit�colas (AREV), apoiados pela esmagadora maioria das organizações profissionais regionais, nacionais e europeias, Pedimos instantemente � Comissão para que ou�a a reivindica��o lan�ada por quase a totalidade dos territ�rios produtores e para que fa�am rapidamente, de acordo com a expressão democr�tica, uma nova proposta legislativa que se aplique a todos os Estados membros; Apelamos para que o Parlamento Europeu para que reintroduza o enquadramento do potencial de produ��o por direitos de plantação para todas as categorias de vinho em todos os Estados membro alterando nesse sentido a proposta de regulamento " OCM �nica " da Comissão; Pedimos aos Chefes de Estado e de governo dos países produtores para prosseguirem os seus esfor�os para convencer, antes do final de 2012, esses alguns membros necess�rios para a forma��o de uma maioria qualificada; Convidamos o Conselho dos Ministros da Agricultura para que oficializem formalmente essas posi��es.
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