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– 15-10-2005 |
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ONU / Alimenta��o: Mais de dois milhões morrem diariamente � fome no mundoLisboa, 15 Out Em v�speras do Dia Mundial da Alimenta��o, que se assinala domingo, o relator especial da ONU para o Direito � Alimenta��o, Jean Ziegler, real�ou que os n�meros de v�timas da fome t�m aumentado. "Em 2003 morreram 841 milhões de pessoas de fome e no ano seguinte, 2004, em vez de se reduzir esse n�mero, tal como nos comprometemos com os Objectivos do Mil�nio, houve um acr�scimo de 11 milhões", sublinhou o respons�vel da ONU. Apesar da fome, os dados das Na��es Unidas mostram que pode produzir-se comida suficiente no mundo para alimentar diariamente 12 mil milhões de pessoas, o dobro da popula��o mundial. Em comunicado, Também o secret�rio-geral da ONU, Kofi Annan, quis assinalar o Dia Mundial da Alimenta��o, recordando que mais de 850 milhões de pessoas sofrem de fome em todo o planeta, um n�mero que a comunidade internacional se prop�s reduzir para metade até 2015. �frica � um dos continentes onde o problema da fome � mais preocupante, dado que o n�mero de pessoas subnutridas aumentou de 88 milhões em 1999 para mais de 200 milhões em 2001. Assim, mais de tr�s em cada 10 habitantes em �frica sofrem de subnutri��o. Burkina Faso, Mali, Sud�o e Eti�pia são países citados pelas Na��es Unidas como os mais afectados pela falta de alimentos. Em Portugal, a falta de uma alimenta��o equilibrada tem aumentado os casos de obesidade, um dos temas centrais do Dia Mundial da Alimenta��o, com rastreios gratuitos pelo menos no Porto e em Oeiras. V�rios t�m sido os alertas de autoridades e m�dicos para o facto de os portugueses não fazerem uma alimenta��o equilibrada. Estudos divulgados esta semana pela Agência Portuguesa de Seguran�a Alimentar (APSA) demonstraram que os portugueses consomem mais do dobro do sal recomendado pela Organiza��o Mundial de Saúde (OMS). A OMS recomenda que o consumo di�rio de sal não exceda os cinco gramas por dia – equivalente a uma colher de ch� -, mas estudos nacionais e europeus apontam que os portugueses atingem as 12 gramas di�rias. O director do Instituto de patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, Manuel Sobrinho Sim�es, advertiu j� que o uso excessivo de sal na alimenta��o aumenta a probabilidade de cancro do estámago. Ali�s, a Universidade do Porto está a investigar a rela��o entre o consumo de sal e a bact�ria respons�vel por gastrites e �lceras, um dos factores de risco para o cancro do estámago.
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