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– 14-09-2005 |
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Oeste: Falta t�cnicos direc��o regional agricultura atrasa apoios a associa��esTorres Vedras, 13 Set As associa��es candidataram-se a apoios no ambito da medida Agris existindo, segundo a direc��o regional, mais de 600 candidaturas ainda em fase de avalia��o. "� inconceb�vel existir apenas um t�cnico florestal para toda esta regi�o onde existem associa��es muito activas", afirmou hoje � agência Lusa Lu�s Damas, da Associa��o dos Produtores Agr�colas de Abrantes. "Devido � falta de t�cnicos as decis�es sobre a aprova��o de projectos demoram muito tempo e, por outro lado, relativamente aos que estáo em curso, desde Maio que não h� pagamentos e as despesas estáo feitas", alertou o respons�vel. Contactado pela Lusa, o director regional, Ant�nio Rego, disse que "não h� atrasos", mas confirmou que em Julho sa�ram tr�s t�cnicos. O director regional adiantou que os t�cnicos estáo a ser substitu�dos por outros da Direc��o Geral dos Recursos Florestais. "� com estranheza que vejo a posi��o das associa��es e s� a posso compreender da parte de pessoas que ainda não viram as suas candidaturas aprovadas", respondeu � Lusa, o director regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste. Segundo a direc��o regional, o Ribatejo e Oeste foi das zonas onde as candidaturas � medida Agris tiveram maior adesão, com 1.252 aprovadas e 600 em análise. O director, que ocupa o cargo h� dois meses, disse que "a adesão (candidaturas) no Ribatejo e Oeste foi de tal maneira grande que h� que ter a capacidade para gerir a medida, não se podendo garantir" a aprova��o de todas as candidaturas. Em causa estáo projectos no ambito da medida Agris que engloba apoios para os agricultores e onde o IFADAP (Instituto de Financiamento e Apoio do Desenvolvimento da Agricultura e Pescas) interv�m através da contrata��o, entre benefici�rios e o instituto, para a atribui��o das ajudas e respectivos pagamentos. O director regional assegurou ainda que "nada parou" embora tenha havido um abrandamento devido a avalia��es e auditorias a que a direc��o regional foi alvo. "Por imposi��o da Comissão Europeia foi decidida uma nova forma de organizar este processo e Também tivemos que nos adaptar porque senão não nos pagar�o as comparticipa��es", explicou. Ouvido pela Lusa outro respons�vel associativo, Miguel Guisado, da Associa��o dos Produtores Agr�colas e Florestais da Estremadura – Florest, que se encontra a elaborar planos orientadores e de preven��o para a floresta dos concelhos de Mafra, Torres Vedras e Alenquer, disse que a falta de t�cnicos "vai atrasar ainda mais os processos". Segundo Miguel Guisado, "os planos orientadores e de preven��o são financiados pelo Agris e havia uma s�rie de t�cnicos que estavam ligados ao Agris que sa�ram com a mudan�a de governo". "A situa��o afecta-nos quer para a aprova��o de projectos quer depois para o pagamento. Se a situa��o j� estava atrasada ainda vai piorar mais porque não sabemos quem � que vai pegar nos projectos", sustentou. Por outro lado, acrescentou, a direc��o regional do IFADAP, que tem uma delega��o em Caldas da Rainha (onde as associa��es da regi�o entregam os projectos), "não tem um único t�cnico florestal, os projectos para a floresta são vistos por t�cnicos de outras áreas, o que Também � de lamentar". Os planos orientadores que as associa��es elaboram para os munic�pios visam conhecer melhor o terreno e as áreas florestais para depois sugerirem aos propriet�rios a tomada de medidas de preven��o contra inc�ndios que v�o desde a abertura de caminhos � criação de pontos de �gua. A direc��o regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste integra 51 concelhos numa área que abrange desde Vila Franca de Xira, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Santar�m, Vale do Tejo e a Pen�nsula de Set�bal.
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