A crise energética foi o rastilho para o aumento do custos dos adubos. A guerra na Ucrânia semeou mais especulação e terá reflexos nos preços dos alimentos. Mas também pode ser uma oportunidade para a Europa tirar partido da economia circular.
A peça de dominó responsável pelo aumento dos preços e escassez de fertilizantes foi a crise energética. O efeito começou em 2021, ligado ao aumento da procura de cereais, às restrições de produção energética a partir do carvão e ao aumento dos preços do gás natural.
Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), confirma que o custo de fabrico dos fertilizantes tem essencialmente a ver com a energia. Segundo a Associação Internacional de Fertilizantes (IFA), a produção desses compostos responde […]