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– 20-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Moimenta da Beira: Produtores de ma�� reivindicam unidade transformadoraMoimenta da Beira, Viseu, 19 Set Situado no distrito de Viseu, Moimenta da Beira � o concelho mais central de uma regi�o entre Vila Real e Mangualde de onde sai cerca de metade da ma�� produzida em todo o país. Durante uma visita � fileira da ma�� iniciada domingo pelos deputados da subcomissão parlamentar da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, que hoje passou na regi�o da Beira T�vora, produtores lembraram o seu anseio de instalar em Moimenta da Beira uma unidade industrial que permitisse transformar a sua ma�� de refugo (com mossas ou crivada do granizo, por exemplo). Segundo o presidente da Cooperativa Agr�cola do T�vora, Jo�o Silva, uma extensa regi�o que come�a em Oliveira do Hospital, passando por Mangualde, Viseu, Cova da Beira, Moiment da Beira, Sernancelhe, Tarouca, Armamar, Lamego e Carrazeda de Ansi�es, "produz cerca de 30 a 40 mil toneladas de refugo". "Actualmente mandamo-la para Espanha, porque c� em Portugal não temos capacidade de a escoar, nomeadamente nos picos de produ��o e ao longo do ano, porque das c�maras frigor�ficas sai Também refugo", explicou. Segundo Jo�o Silva, o melhor cliente � Espanha, "mas o transporte leva mais de 50 por cento" do valor da ma��, perdendo-se na viagem "muito daquilo que poderia ficar nas m�os dos agricultores". "E se alguns dos agricultores ainda apanham essa ma�� do ch�o � porque ela tem efeitos nefastos para o tratamento dos anos posteriores", frisou. Em Pombal, existe uma unidade industrial, "mas não tem capacidade neste momento, até porque está mais vocacionada para sumos e não para outros subprodutos que o refugo pode dar, nomeadamente polpas, doces" acrescentou. Por tudo isto, operadores de v�rios concelhos defenderam a criação de uma segunda unidade transformadora, a situar em Moimenta da Beira, cuja autarquia disponibilizou um terreno. Segundo Jo�o Silva, "j� foram feitas algumas dilig�ncias ao longo dos �ltimos anos", nomeadamente com os v�rios secret�rios de Estado, mas o gestor do programa AGRO argumentou que "o país não comportava duas infra-estruturas", o que os produtores não acreditam. "Todos os operadores � volta estáo convencidos de que � poss�vel aqui instalar uma ind�stria transformadora", garantiu. Explicou que todas as organizações de produtores querem fazer parte do capital dessa ind�stria transformadora, como forma de "garantirem o produto". "Se formos s�cios dessa poss�vel ind�stria transformadora, n�s garantiremos a efic�cia no fornecimento do produto e damos garantia ao grande investidor e ao pr�prio Estado que isto tem futuro", sublinhou. Neste ambito, pediu aos deputados que ajudem os produtores a encontrar o investidor necess�rio para que o projecto avance, "nacional ou internacional, mas que esteja na fileira, nomeadamente da transforma��o, e que j� conhe�a os mercados internacionais". O presidente da subcomissão parlamentar, Miguel Ginestal, defendeu que esta "� uma iniciativa que deve ser apoiada e concretizada no mais curto espaço poss�vel", lamentando que se venha a arrastar h� v�rios anos. "� uma mais valia que neste momento não está a ser convenientemente aproveitada nesta regi�o, porque h� vontade local de construir essa unidade industrial", frisou. O deputado socialista lembrou que, no entanto, está em andamento um outro projecto importante para a regi�o, tendo o Ministério da Agricultura definido "como priorit�ria a constru��o da Barragem da Nave, decisiva para a produ��o frut�cola e de ma�� da regi�o".
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