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– 13-02-2003 |
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Mo�ambique : Cinquenta agricultores zimbabueanos j� se fixaram no paísMaputo, 12 Fev Mo�ambique tem sido um dos destinos preferidos por "farmeiros" brancos zimbabueanos que perderam as suas terras naquele país, no ambito da controversa reforma agr�ria em curso no Zimbabu�, que preconiza, entre outras medidas, a confisca��o de terras � minoria branca e a sua redistribui��o pela maioria negra. Segundo Muteia, os "farmeiros" zimbabueanos, cujos projectos de investimento em Mo�ambique j� foram aprovados pelo Centro de Promo��o de Investimento (CPI) mo�ambicano, estáo instalados nas prov�ncias de Sofala e Manica, que t�m fronteiras com o Zimbabu�. O ministro acrescentou que, além de trabalharem a terra, os agricultores zimbabueanos se dedicam igualmente � venda de alfaias agr�colas e a outras actividades relacionadas com o sector agr�rio. Aquele governante sublinhou que a fixação de agricultores zimbabueanos em Mo�ambique tem seguido os procedimentos inscritos nas normas sobre investimento estrangeiro no país, não havendo, por conseguinte, qualquer tratamento especial para aquele grupo de investidores, apesar dos contornos pol�ticos que motivaram o seu �xodo do Zimbabu�. "Os agricultores zimbabueanos que investem em Mo�ambique são tratados como meros investidores, não gozando de nenhum estatuto especial", sublinhou Muteia. O ministro explicou que a postura do governo mo�ambicano de tratar os "farmeiros" brancos zimbabueanos como "meros investidores" ajudou a esclarecer alguns "mal-entendidos" que se estavam a gerar com as autoridades de Harare. O governo do Zimbabu� chegou a manifestar desagrado com a aceita��o de "farmeiros" daquele país por Maputo, considerando que o executivo mo�ambicano estava a tratar os agricultores zimbabueanos, como se fossem refugiados pol�ticos. "Todas as partes entenderam perfeitamente que os agricultores são tratados como investidores", sublinhou H�lder Muteia. Referindo-se a eventuais vantagens da fixação de "farmeiros" zimbabueanos em Mo�ambique, Muteia salientou a criação de postos de trabalho para a m�o de obra local e a forma��o de parcerias com agricultores mo�ambicanos. O ministro real�ou Também a instala��o, na prov�ncia de Manica, de uma empresa de capitais zimbabueanos ligada � floricultura e que � a primeira do país a exportar para o mercado europeu. H�lder Muteia acrescentou que a criação dessa empresa permitiu a abertura de 300 postos de trabalho e reiterou que a instala��o de "farmeiros" zimbabueanos em Mo�ambique não representa qualquer risco de perda de terras por parte das popula��es pobres locais. Segundo o governante, existem 36 milhões de hectares de terra no país, dos quais apenas quatro milhões de hectares estáo a ser explorados.
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