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– 11-04-2002 |
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Ministro da Agricultura pede colabora��o �s associa��esConforme t�nhamos noticiado ontem, o novo ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Armando Sevinate Pinto, recebeu as organizações associativas agr�colas, com o objectivo de apresentar a sua equipa e as linhas gerais do trabalho que pretende desenvolver. Solicitados a colaborar com a sua equipa ministerial, alguns representantes associativos disseram no final do encontro que a nova equipa ministerial tem de resolver assuntos complexos como a reestrutura��o do ministério ou os seus problemas financeiros. O representante de uma das organizações disse que, com base nas informações transmitidas, ‘a situa��o financeira do Ministério � catastr�fica’ nomeadamente devido a despesas não or�amentadas referentes � BSE. O Ministro terá informado as associa��es das suas inten��es de reestruturar o ministério, o que inclui reequacionar os seus institutos e organismos internos, seguindo ‘uma orienta��o para a redu��o’, conforme referiu outro dos participantes na reuni�o. A op��o de Sevinate Pinto de chamar para as suas primeiras audi�ncias como ministro as associa��es foi muito bem recebida pelos respons�veis destas que são un�nimes a real�ar a compet�ncia t�cnica e o conhecimento do sector, tanto a nível. nacional, como no seio da União Europeia (UE) da equipa e que se mostram dispon�veis para contactos com o ministro. Na verdade, o secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural, Ant�nio Bianchi de Aguiar, � indicado como inteirado do sector agr�cola portugu�s, enquanto o outro membro da equipa, Lu�s Fraz�o Gomes, tem uma experi�ncia de 14 anos como conselheiro agr�cola na Representa��o Permanente em Bruxelas (REPER). No final do encontro, o secret�rio geral da Confedera��o Nacional das Cooperativas Agr�colas e do Cr�dito Agr�cola M�tuo (Confagri), Francisco Silva, real�ou a intenção transmitida pelo ministro de ‘aprofundar o contacto com as associa��es e reflectir em conjunto sobre várias questáes’. Entre estes assuntos está a ‘situa��o catastr�fica das Finanças do ministério’, com um conjunto de ‘despesas não or�amentadas principalmente referentes � BSE", que exige a obten��o de ‘um equil�brio’, afirmou Francisco Silva. Para além da capacidade t�cnica, a Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), Associa��o dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) e a Confedera��o Nacional dos Jovens Agricultores de Portugal (CNJ) estáo de acordo quanto � atitude de abertura do novo ministro e intenção de aproxima��o �s associa��es. ‘� bom sinal que o ministro tenha chamado as associa��es cerca de 36 horas depois de entrar em funções’, disse o presidente da CNJ, Manuel Calejo Pires, acrescentando que ‘este � um ministro virado para fora, para o mundo real’. Consenso re�nem Também as preocupa��es mais prementes do sector, partilhadas pelo ministro e que seráo as negocia��es internacionais no ambito das altera��es intercalares da pol�tica agr�cola comum (PAC), do alargamento da UE e na Organiza��o Mundial do Com�rcio, cujo desenvolvimento terá consequ�ncias na Agricultura nacional. O presidente da CAP, Jo�o Machado, referiu que o ministro prometeu ser ‘activo nas negocia��es e não tem medo de assumir as derrotas’, o que � ‘uma novidade face ao que tem acontecido nos �ltimos anos’. Por outro lado, segundo aquele respons�vel, Sevinate Pinto pretende equacionar os institutos e organismos do ministério da Agricultura, numa vertente de reorganiza��o e redu��o, mas Também de adequa��o de serviços �s reais necessidades do sector. Para o respons�vel da AJAP, Firmino Cordeiro, ‘� importante sensibilizar o novo ministro para a necessidade de mudar a imagem negativa dos agricultores na sociedade e readequar os apoios �quilo que o sector, nomeadamente os jovens, precisam’. E foi o que fez nesta primeira reuni�o, embora ‘o tempo tenha sido pouco’. A adapta��o dos apoios, como aqueles inseridos nas medidas do Agris e Ruris, foi uma questáo levantada igualmente pela Confagri e pela CNA. Roberto Mileu, da CNA, mostra-se Também preocupado com a segurança alimentar, o controlo das importa��es, principalmente em termos de qualidade, e o deficiente escoamento dos produtos agr�colas. Sevinate Pinto abriu assim caminho a uma rela��o mais pr�xima com as associa��es da agricultura, atitude que se estende �s organizações da pesca, que Também tutela, e que Também foram recebidas pela nova equipa do ministério.
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