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– 28-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Milho transgúnico conquista agricultores em Elvas e Campo MaiorElvas, Portalegre, 27 Set "Tenho 300 hectares de milho, dos quais 230 são de milho GM, que comecei a plantar no ano passado, e 70 são de convencional. O balanão, tanto da primeira colheita, em 2005, como desta, que está na fase final, � extremamente positivo porque os n�meros estáo � vista", assegurou hoje Jos� Maria Rasquilha. Este agricultor, cuja propriedade se situa no concelho de Campo Maior, a uns 20 quil�metros de Elvas (Portalegre), foi um dos participantes na visita hoje promovida a campos de milho transgúnico pelo Centro de Informação de Biotecnologia (CIB). Em Portugal, está regulamentado o cultivo de 17 variedades de milho geneticamente modificado, desde 2005, e, este ano, foram semeados mais de 1.200 hectares dessa cultura transg�nica, sendo que v�rios desses agricultores estáo localizados na zona de Elvas. Jos� Maria Rasquilha, de 44 anos, � um desses casos e o maior agricultor de milho GM em Portugal, que cultiva em coexist�ncia com o convencional – como a legisla��o obriga -, e que, segundo afirmou, permitiu-lhe aumentar a produ��o e reduzir custos. "Ainda estamos numa fase muito inicial do cultivo destas variedades, mas, através da modifica��o gen�tica da semente, para a planta ser resistente �s lagartas da broca do milho, não preciso de fazer qualquer tratamento com agroqu�micos na área plantada com transgúnicos", frisou. Em contraponto, acrescentou, os hectares com milho convencional, que correspondem a cerca de 22 por cento da área total de milho da explora��o, tiveram de receber "tr�s tratamentos contra os ataques das lagartas, no ano passado". Este ano foi mais favor�vel em termos de humidade e temperaturas, mas, ainda assim, a área com milho convencional necessitou um tratamento para resistir aos "ataques da praga", o que "faz sempre disparar os custos". "A redu��o de custos, por si s�, j� � uma vantagem do cultivo de milho geneticamente modificado, mas, a somar a isso, Também produzi mais 25 por cento, no ano passado, do que com o convencional", disse. Da� que Jos� Maria Rasquilha garanta que "o futuro passa pela biotecnologia" e que, "quem não semear milho transgúnico nos próximos cinco ou seis anos, vai ficar totalmente fora da modernidade e dos avanãos tecnol�gicos" no sector agr�cola. A juntar a estes factores, durante a visita de hoje foram Também enumeradas as vantagens ambientais dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM), além dos especialistas garantirem que o risco para a Saúde pública do consumo daqueles produtos "não � superior ao risco dos produtos convencionais". Pedro Fevereiro, director do CIB, salientou que, no caso do milho, as 17 variedades aprovadas para produ��o na União Europeia estáo "perfeitamente testadas em termos de segurança alimentar e de impactos ambientais". "A grande maioria dos estudos, ao nível. dos alimentos produzidos por estas variedades transg�nicas e da interac��o com o ambiente, demonstram que não existem riscos acrescidos. � certo que não h� risco zero na pr�tica agr�cola, mas, comparando o milho convencional com o transgúnico, o risco � id�ntico", argumentou.
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