O resultado líquido da Corticeira Amorim subiu 18,2% no primeiro trimestre do ano, chegando aos 23,8 milhões de euros, um crescimento em parte devido às poupanças conseguidas nos custos operacionais como a energia e transportes.
A informação comunicada hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) indica também que a empresa vai pagar um dividendo bruto de 0,20 euros por ação, no dia 15 de maio.
A Corticeira Amorim lembra que, apesar dos impactos negativos dos maiores preços de consumo de cortiça e do aumento dos custos com pessoal, registaram-se neste período “poupanças significativas ao nível dos custos operacionais”, nomeadamente decorrentes de menores preços de energia e transportes.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) consolidado subiu para 47,9 milhões de euros (M€) nos primeiros três meses do ano, o que compara com 44,1 M€ no período homólogo.
Os resultados da atividade da empresa relativos ao primeiro trimestre do ano indicam que as vendas consolidadas atingiram 259,9 M€, um decréscimo de 1,4% face ao período homólogo do ano anterior.
“A queda das vendas da Unidade de Negócio (UN) Revestimentos foi determinante na evolução das vendas consolidadas, salientando-se o crescimento de 5,9% das vendas da UN Rolhas”, refere a empresa.
Recorda ainda que, em termos globais, em 2022, “o primeiro trimestre foi o mais elevado em termos de crescimento de vendas, condicionando o comparativo para o período homólogo de 2023”.
No final de março, a dívida remunerada líquida ascendia a 166 milhões de euros (46 M€ no primeiro trimestre de 2022 e 122 M€ no final do ano).
A empresa justifica o crescimento da dívida com o acréscimo das necessidades de fundo de maneio (59 M€) e o aumento do investimento em ativo fixo (20 M€).
A Corticeira Amorim é um grupo de transformação de cortiça, com presença em vários países.