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– 09-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Lisboa: Gripe das aves não assusta quem gosta de dar milho aos pombosLisboa, 07 Mar Apesar de serem cada vez menos, devido �s ac��es de sensibiliza��o da C�mara Municipal de Lisboa e da legisla��o que pro�be a alimenta��o de "animais errantes", ainda existem muitos lisboetas teimosos que não abdicam de alimentar estes "pobres animais". A proibição de atrair "animais errantes" com alimentos está definida num regulamento camar�rio e está sujeita a aplica��o de uma coima por parte da Pol�cia Municipal. Antes de aplicar a coima, os agentes da Pol�cia Municipal (PM) tentam informar as pessoas sobre os problemas que os pombos podem provocar, mas quando estas são reincidentes acabam mesmo por ser multadas. "As coimas que aplicamos são poucas, mas aplicamos", afirmou � agência Lusa o comissário Nunes da PM, adiantando que a maioria das pessoas alimenta os pombos "�s escondidas". H� 20 anos que Rui Costa tem o h�bito de, todos os dias de manh�, ir dar bocadinhos de p�o aos pombos que poisam na Pra�a da Figueira. Rui Costa confessou � Lusa que conhece a legisla��o, mas argumenta que "os passarinhos precisam de ser alimentados" e "não fazem mal a ningu�m". Sobre a possibilidade de os pombos poderem transmitir gripe das aves, Rui Costa disse que nunca pensou nisso, mas garantiu não ter qualquer receio: "os pombos estáo imunes a isso". Virada para a Pra�a da Figueira, a Loja das Sementes continua a vender milho a quem queira alimentar os pombos que abundam naquela pra�a emblem�tica, situada entre o Rossio e o Martim Moniz. Os primeiros clientes a entrar na loja são mesmo os pombos, que v�o � procura de sementes que tenham ficado ca�das no ch�o, contou � Lusa uma funcion�ria do estabelecimento, Sandra. "As pessoas continuam a comprar milho para dar aos pombos e nem sequer falam da gripe das aves", disse � Lusa outro funcion�rio da loja, situado na Rua Dom Ant�o de Almada, acrescentando que a maioria dos clientes são idosos e pais com filhos pequenos. Sandra adiantou que a loja tem clientes fi�is, como um senhor de 98 anos que todos os dias termina o passeio a dar comida aos pombos para "lhes matar a fome" e "não se importa nada que a pol�cia v� ter com ele". Lu�s Esteves, empregado de uma ervan�ria na Pra�a da Figueira, contou que antigamente se viam muitas crian�as a alimentar os p�ssaros, mas actualmente j� são poucos, cabendo agora essa tarefa "�s pessoas de idade". Questionado pela Lusa se essa altera��o de h�bitos se poderia dever ao medo da gripe das aves, Lu�s Esteves afirmou que não, atribuindo a mudan�a � proibição de alimentar os pombos e ao receio das pessoas de serem multadas. Esta opini�o � partilhada pelos funcion�rios da Casa do Bacalhau, que Também vende milho devido � procura das pessoas que passeavam pela pra�a e gostavam de alimentar as aves. No entanto, a procura tem vindo a diminuir, disse � lusa um funcion�rio do estabelecimento, que Também atribui esta quebra � legisla��o. Desde 2002, a autarquia tem vindo a sensibilizar e informar os lisboetas sobre os problemas que os pombos podem causar, esclarecendo Também que estes animais são auto-suficientes quanto � sua alimenta��o. Uma fonte da autarquia disse � Lusa que tem vindo a aumentar o n�mero de queixas apresentadas por mun�cipes devidas aos inc�modos causados pelas aves e � constata��o da destrui��o do patrim�nio edificado, dos monumentos e dos pavimentos. Para controlar o n�mero de pombos na cidade, a Divisão de Higiene e Controlo Sanit�rio (DHCS) tem várias medidas, como a utiliza��o de um contraceptivo oral (p�lula) que diminui a sua capacidade reprodutiva. Paralelamente, a autarquia tem circuitos de capturas, efectuadas aos domingos de manh� e envia alguns pombos capturados para o Laboratério Nacional de Investiga��o Veterin�ria para pesquisa de agentes patogúnicos, incluindo v�rus da gripe das aves. está ainda em articula��o com a Direc��o Geral de Saúde e a Direc��o Geral de Veterin�ria, no que diz respeito � troca de informação e preven��o da gripe das aves.
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