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– 07-02-2004 |
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Leiria : Suinicultores contestam regras de abate de porcos depois de doençaLeiria, 06 Fev Segundo David Neves, a zona de sequestro e de vigilância imposta pelas autoridades obriga a que os suínos sejam abatidos no Matadouro de Leiria, que "não tem capacidade para escoar os animais". Por outro lado, as explorações estão dimensionadas para um serviço em série de animais e o atraso de semanas no abate está a provocar "problemas de gestão muito graves". "Todos os dias novos animais nascem, os que existem têm de comer e não há condições para os acolher a todos", explicou David Neves, reclamando "maior abertura" das autoridades a que os animais sejam abatidos noutros matadouros certificados. "A situação está a tornar-se insustentável e já muitas pessoas me vieram dizer que não têm condições para continuar assim durante muito mais tempo", afirmou este responsável. Os suinicultores querem poder entregar os animais de explorações onde não tenha sido registado qualquer resultado sorológico positivo da doença noutros matadouros, sempre com o acompanhamento sanitário imposto. A SVD "é uma doença que está controlada e não atinge as pessoas" pelo que "não há razão para este alarme", lamentou David Neves. Em Dezembro e Janeiro, foram detectados dois focos da doença em duas explorações de Leiria, tendo sido ordenado o abate sanitário de mais de dois mil animais. A área de protecção da doença abrangeu as freguesias de Marrazes, Regueira de Pontes, Milagres e Bidoeira de Cima, onde está localizado a maior parte do efectivo suinícola da região, que conta com cerca de 300 mil porcos. Depois dos 21 dias de sequestro das explorações, os empresários podem encaminhar os seus animais para o matadouro de Leiria para abate mas as capacidades desta estrutura são muito inferiores às necessidades. Na próxima semana, os dirigentes associativos do sector vão reunir de novo com a Direcção Regional da Agricultura da Beira Litoral (DRABL) para tentar encontrar uma "forma de ultrapassar o problema". Segundo a DRABL, a doença não tem consequências para a saúde humana, mas pode ser confundida com outras patologias suínas, como é o caso da febre aftosa. A SVD caracteriza-se por várias feridas nas unhas, focinho e língua dos animais, existindo ainda amostras de tecido morto (de cor verde) junto às patas. Os últimos focos desta doença verificaram-se em 1995, na região de Leiria e no Alentejo, mas tiveram menos impacto que os actuais.
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