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– 14-03-2003 |
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Leiria : Pr�ticas agr�colas no Vale do Lis amea�am ecossistemaLeiria, 13 Mar Segundo M�rio Oliveira, dirigente da Oikos, os serviços de fiscaliza��o do ministério não t�m actuado sobre o trabalho agr�cola do Vale do Lis, que se caracteriza pela utiliza��o intensiva de pesticidas e de outros qu�micos. Salientando que o ecossistema ribeirinho do Vale do Lis � muito fr�gil, j� que a pr�pria qualidade da �gua está amea�ada na nascente, M�rio Oliveira reclama a elabora��o concreta de estudos sobre os efeitos das pr�ticas agr�colas, medidas preventivas e ac��es de forma��o dos pequenos propriet�rios que utilizam aqueles campos. "não se sabe o que existe e corremos o risco de uma catéstrofe se não for feito nada para impedi-la", alertou. Hoje e sexta-feira, a Oikos organiza um col�quio sobre recursos h�dricos, tendo como pano de fundo o recente corte de �gua durante v�rios dias � cidade de Leiria, causado pela contamina��o org�nica do rio a montante da esta��o de recolha. M�rio Oliveira criticou ainda a aus�ncia de apoios financeiros concretos � despolui��o do rio Lis, nomeadamente no que diz respeito aos efluentes das suiniculturas, colocando em causa todo o equil�brio ambiental da regi�o. Segundo o ambientalista, "t�m-se verificado demasiados atrasos no tratamento destes problemas e quanto mais tempo passar mais dif�cil será resolv�-los". Criticou nomeadamente o facto de o tratamento dos efluentes suin�colas da regi�o, que corresponde a quatro vezes mais que a popula��o humana, ainda não ter garantias de financiamento por parte do Estado. "Sentimos que este assunto s� � uma prioridade do ponto de vista pol�tico e não existe nada de concreto no terreno", considerou este dirigente da associa��o ambientalista mais representativa da regi�o. Por outro lado, entende que uma parte substancial do investimento deve vir do sector privado agro-industrial, que não pode estar apenas a "contar com o dinheiro do Estado para resolver um problema que foi criado pela sua actividade". "não podemos ter lucros privados e despesas públicas", justificou M�rio Oliveira.
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