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– 01-01-2003 |
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Leiria / Falta de �gua : deputados municipais reclamam mais investimentos na redeLeiria, 31 Dez Numa sessão da Assembleia Municipal de Leiria que terminou j� hoje, todas as for�as pol�ticas com assento no �rg�o exigiram � C�mara que invista em novas redes de fornecimento de �gua, sem preju�zo de uma aposta a longo-prazo na rede de abastecimento do sistema multimunicipal do Mondego. No período de discussão antes da ordem do dia, v�rios deputados municipais lamentaram a falta de preocupa��o do executivo quanto a esta matéria. No final de Setembro, uma excessiva carga de polui��o org�nica no rio Lis, a montante da zona de capta��o junto � Esta��o de Tratamento de �gua (ETA), obrigou ao corte do fornecimento durante cinco dias a cerca de 20 mil pessoas do centro da cidade. Branquinho Crespo, presidente da Concelhia do PSD, apelou � presidente da C�mara, a social-democrata Isabel Damasceno, para que "sejam feitos mais investimentos na rede", considerando que o problema da falta de �gua, com que Leiria se debateu durante cinco dias em Setembro, deveria j� estar resolvido. Por seu turno, Lu�s Pinto, l�der local do PS, solicitou � autarquia para que obtenha garantias do Governo que vai apoiar as obras de constru��o da rede de abastecimento de �gua, que vai ligar o concelho aos aluvi�es de Coimbra. "Se não houver ajudas substanciais será muito dif�cil", afirmou. Na sessão foi ainda apreciado um relatério da administradora-delegada dos Serviços Municipalizados de �guas e Saneamento (SMAS), que apresenta um panorama da actual rede e quais as suas fragilidades, apontando ainda solu��es para o futuro. De acordo com o documento, a que a Agência Lusa teve acesso, os SMAS reconhecem que existe "um problema subjacente relativamente � garantia das origens, j� que a capta��o superficial do rio Lis não disp�e de regulariza��o, estando sujeita �s flutua��es" do pr�prio caudal. Por outro lado, o actual modelo de capta��o apresenta "grande vulnerabilidade �s descargas de efluentes que ocorrem que provocam fen�menos de polui��o na bacia a montante". No entanto, "o rio Lis � o maior e mais fi�vel recurso h�drico existente na bacia". Salientando que a actual ETA (Esta��o de Tratamento de �gua) data dos anos 50 e está a funcionar com um caudal quase duas vezes acima para o qual está dimensionada, os SMAS apresentam como �nica solu��o futura a liga��o do concelho � rede de abastecimento do Mondego. "Os enormes consumos da cidade na �poca de Ver�o elevam a capacidade de produ��o da ETA até ao seu extremo, provocando a sobre-explora��o o que, conjuntamente com o abatimento dos caudais, conduz a situa��es de grande afli��o", refere o documento. Nesse sentido, a curto-prazo, os SMAS realizaram um furo em Sobreiro, freguesia da Barosa, que poder� suprir algumas car�ncias da ETA e dever�o, entretanto, utilizar os recursos h�dricos da serra da Mata do Urso, em Pombal. Face a esta última proposta, Paulo Pedro, autarca da freguesia do Coimbr�o, vizinha do concelho de Pombal, alertou para os perigos ambientais da sobre-explora��o daquele aqu�fero, j� que a actual explora��o das empresas de celuloses da Figueira da Foz fizeram baixar de uma forma muito acentuada o nível. fre�tico do solo.
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