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– 27-05-2004 |
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Incêndios : Apresentados coordenadores dos 18 centros de detecção de fogosA direcção-geral dos Recursos Florestais apresentou ontem os 18 coordenadores dos Centros de Prevenção e Detecção, que têm como principal objectivo reduzir o tempo de detecção de incêndios e de comunicação dos mesmos aos meios de combate. O director-geral dos Recursos Florestais, Sousa Macedo, explicou nas Caldas da Rainha durante a apresentação dos coordenadores dos 18 Centros de Prevenção e Detecção que uma das suas tarefas "é a de detectar com precisão os fogos nascentes no menor tempo possível". Sousa Macedo acrescentou que, após a detecção, o objectivo dos centros é o de "comunicar ao Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) o local, acesso e previsão de evolução" do fogo. O director-geral classificou a acção dos centros, cujo número foi aumentado de 13 para 18, como "um ponto nevrálgico para a coordenação este ano" dos incêndios que vierem a deflagrar. O ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, que assistiu à apresentação e que entregou os diplomas aos 18 recém-formados coordenadores deste organismo (através de um curso de 87 horas), considerou que "são o coração do êxito maior ou menor daquilo que vier a acontecer este ano porque a coordenação, a proximidade e a rapidez da passagem da informação são fundamentais". Os Centros de Prevenção e Detecção estarão concentrados nas mesmas instalações que os centros distritais de operações de socorro (um por distrito) e são constituídos por um coordenador e vários operadores de comunicações. Os centros dispõem de cartografia florestal, estão em contacto permanente com os postos de vigia, guarda florestal e outros corpos de vigilantes em articulação com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Segundo a direcção-geral dos Recursos Florestais, durante a ocorrência de um fogo, os centros devem ainda fornecer ao CDOS todos os conhecimentos acerca do terreno, dos combustíveis florestais, uma previsão do comportamento e os acessos existentes. A direcção-geral espera que durante os fogos seja melhorada a qualidade e conteúdo da informação, aumentada a eficiência dos meios de combate, tendo como consequência uma redução de danos. Depois dos fogos, cabe aos centros avaliar os danos e as áreas ardidas melhorando as estatísticas. Durante o Inverno a sua acção será vocacionada para o planeamento de acções de limpeza e construção e melhoria de infra-estruturas.
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