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– 29-07-2004 |
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Incêndios : Portugal recusou meios aéreos estrangeiros por razões técnicasLisboa, 28 Jul Face à onda de incêndios florestais, segunda-feira passada o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), em articulação com o Ministério da Administração Interna, procedeu à activação do Mecanismo Comunitário de Protecção Civil – um instrumento de emergência da União Europeia – a solicitar meios aéreos pesados de combate a incêndios. Responderam positivamente a esta solicitação Grécia, Itália, Alemanha, Noruega e Reino Unido, refere em comunicado o SNBPC, que refere que Portugal aceitou dois aviões Canadair gregos e um italiano, os quais se encontram "desde as primeiras horas de hoje" a operar em território nacional. De acordo com as previsões da Protecção Civil de França, deverão estar disponíveis para operar em Portugal, a partir de quinta-feira e até domingo, mais dois aviões Canadair franceses. Relativamente aos meios disponibilizados pela Alemanha, Noruega e Reino Unido, o SNBPC afirma que, "após análise técnica das necessidades sentidas e da situação operacional no terreno, optou pela não aceitação no imediato dos referidos meios". "A situação verificada no terreno apontava para uma urgente necessidade de meios aéreos anfíbios (aviões Canadair), que não era o caso dos meios" disponibilizados pela Alemanha, Noruega e Reino Unido, justifica o SNBPC. Este organismo tutelado pelo Ministério da Administração Interna salienta que "aceitou os meios que tecnicamente eram os mais ajustados às necessidades" e que "em situações de emergência em caso algum imperarão critérios exclusivos de base económica". No âmbito do Protocolo Luso-Espanhol de Cooperação em Matéria de Protecção Civil, meios aéreos do país vizinho têm actuado no combate aos incêndios florestais em Portugal. Fonte do SNBPC disse, entretanto, à Agência Lusa que algumas propostas apresentadas pela Alemanha, Noruega e Reino Unido vinham de empresas privadas e outras dos respectivos governos. A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, autarcas e associações de defesa do ambiente têm-se queixado da falta de meios, nomeadamente aéreos, para combater os incêndios. As informações portuguesas prestadas à Comissão Europeia indicam uma estimativa de 30 mil hectares de área ardida desde 01 de Janeiro deste ano, não incluindo os prejuízos causados pelos incêndios dos últimos dias. No ano transacto, a área ardida em Portugal ascendeu a 423.276 hectares, quatro vezes mais do que a média anual do decénio de 90 e mais do dobro do pior ano até então em matéria de incêndios florestais, que foi 1991, segundo o Relatório Final da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais/2003. Os incêndios florestais em 2003 causaram 400 milhões de euros de prejuízos, segundo o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
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