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– 29-03-2011 |
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Inc�ndios: Redu��o de 20 por cento da verba para combate dever� afectar os meios a�reos, diz Liga dos BombeirosO presidente da Liga dos Bombeiros afirmou hoje, ap�s uma audi��o no Parlamento, que a redu��o em 20 por cento da verba para combater os inc�ndios dever� afectar os meios a�reos, os mais dispendiosos, manifestando preocupa��o com o atraso na contrata��o destes equipamentos. Duarte Caldeira falava � agência Lusa � sa�da de uma audi��o na comissão parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, onde disse aos deputados ter "a convic��o" da manuten��o das verbas para os meios terrestres de combate aos fogos florestais. Tendo em considera��o os valores em causa, "seguramente que este impacto dos 20 por cento será sobretudo no ambito dos meios a�reos", real�ou. Em 2010, Portugal contou com 56 meios a�reos para combater os inc�ndios nos meses de ver�o e, "se tivermos em considera��o esta redu��o, certamente iremos contar este ano com 40 e poucos meios a�reos", referiu o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). "não � admiss�vel que haja qualquer diminui��o nas equipas terrestres dos bombeiros", salientou Duarte Caldeira. O corte de verba "implicar� que haja um envolvimento muito forte dos elementos de comando de modo a que seja poss�vel compensar as mudan�as decorrentes da altera��o do dispositivo a�reo com refor�o dos meios terrestres dos bombeiros". Por outro lado, a contrata��o de meios a�reos para combater os inc�ndios florestais "está atrasada" este ano, afirmou. Em 2010, em Janeiro "j� estava em processo de selec��o", este ano, "ainda nem foram lan�ados os concursos", o que � um atraso "muito significativo", salientou. O representante dos bombeiros explicou que as consequ�ncias desta situa��o são várias, nomeadamente ao nível. do custo do aluguer dos meios necess�rios. O mercado internacional nesta área � restrito e os países, de uma forma geral, t�m optado por, em vez de adquirir meios a�reos pr�prios, recorrer ao aluguer porque "� mais rent�vel". E "quanto mais tarde os concursos forem lan�ados, em piores condi��es seráo negociados", disse Duarte Caldeira. Os meios a�reos de combate a inc�ndios representam 46 milhões de euros no or�amento da Autoridade Nacional Protec��o Civil, num total de 60 milhões de euros, referiu o presidente da Liga. A redu��o de 20 por cento � "muito significativa" e "vai exigir uma reflex�o muito apurada sobre a redefini��o do tipo de meios e a sua localiza��o", apontou ainda. Na segunda-feira, o secret�rio de Estado das Florestas, Rui Barreiro, desvalorizou os cortes or�amentais nos meios de combate a inc�ndios e sublinhou que no caso do Ministério da Agricultura, que conta com 30 milhões de euros para preven��o, estas verbas foram refor�adas. �No caso da Agricultura, houve um refor�o de verbas. Os inc�ndios são uma preocupa��o de todos. � poss�vel, apesar dos problemas or�amentais, juntar os meios dispon�veis dos v�rios ministérios�, disse. Fonte: Lusa
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