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– 21-08-2005 |
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Inc�ndios: MAI diz que s� agora a situa��o exigiu pedidos de ajuda externaLisboa, 21 Ago "Ontem (s�bado) pela primeira vez tivemos um n�mero an�malo de fogos não circunscritos que nos levou a accionar os mecanismos de aux�lio internacional", explicou Ant�nio Costa aos jornalistas, depois de ter assistido, juntamente com o presidente da República, ao "briefing" di�rio do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil. O ministro frisou ainda que "temos de ser muito comedidos no accionamento destes mecanismos de solidariedade da EU, porque não são meios permanentes". "Sabemos que entre o momento em que pedimos e o momento em que podem actuar distam dois ou tr�s dias. Por isso, temos de solicit�-los em situa��es muito espec�ficas e em que temos a certeza absoluta da sua estrita necessidade", justificou o ministro, comentando que � como a hist�ria "Pedro e o Lobo". "N�s não podemos estar sempre a gritar que h� lobo porque depois quando ele existe mesmo as pessoas poder�o não ter condi��es para nos disponibilizar os meios", acrescentou. Ant�nio Costa adiantou que, apesar de j� ter havido dias com grandes picos de inc�ndios, não houve necessidade de accionar o mecanismo de solidariedade multilateral da União Europeia. "O dia de maior igni��es de todo o ano foi o dia 11 de Julho, mas foi um dia que, apesar de haver um elevad�ssimo n�mero de inc�ndios, foi poss�vel com os meios existentes actuar e controlar a situa��o", o que não aconteceu no s�bado, explicou. Segundo o ministro, os meios a�reos disponibilizados pela Fran�a, Alemanha e It�lia come�ar�o a estar dispon�veis para actuar no terreno a partir de segunda-feira. No entanto, ressalvou, esses meios não viráo para a totalidade da �poca de inc�ndios, mas "para esta fase mais complicada e até que se restabele�a a situa��o". Ant�nio Costa adiantou ainda que a maior car�ncia actualmente no combate aos fogos são os meios humanos, afirmando que "o efectivo está esticado até ao limite". "Hoje reencontrei na Pampilhosa da Serra bombeiros da Regi�o de Lisboa que j� l� estavam na quarta-feira quando eu l� fui e que estáo num estado de absoluto esgotamento e que precisam de ser rendidos", salientou. Para isso, � necess�rio que haja mais volunt�rios dispon�veis para o combate ao fogo, sustentou, fazendo o mesmo apelo �s entidades patronais que fez o presidente da República para libertarem os trabalhadores que são bombeiros. Segundo dados divulgado hoje no servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil, foram registados este ano 26.293 inc�ndios, mais 75 por cento do que em 2002 e 2004. De 1 de Janeiro a 14 de Agosto, arderam 114.517 hectares de floresta, dos quais 8 por cento foram de floresta pública. Esta situa��o levou Jorge Sampaio a afirmar que, se não houver interven��o na floresta privada, não haver� solu��o para este flagelo. Um elemento do SNBPC afirmou, por seu turno, que � "muito dif�cil encontrar os propriet�rios da floresta privada". O presidente da Alta Autoridade para os Inc�ndios, Ferreira do Amaral, criticou ainda o facto de haver registo de 108 pessoas detidos por suspeita de fogo posto e apenas 16 se encontrarem em prisão preventiva. "Esta situa��o pode provocar frustra��o nas for�as que estáo no terreno", salientou Ferreira do Amaral durante o "briefing".
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