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– 14-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: Dispositivo "mais articulado" permitiu "balanão positivo"Lisboa, 14 Out Em declarações � agência Lusa, Ascenso Sim�es real�ou como "primeira conquista" este ano "a integra��o das for�as no terreno", com compet�ncias mais definidas e sob um comando único. Isso "permitiu resolver muitas situa��es numa primeira interven��o", real�ou o secret�rio de Estado da Administração Interna. Cada sector "soube o que tinha a fazer", nomeadamente os sapadores florestais, os bombeiros e os Grupos de Interven��o de Protec��o e Socorro (GIPS) da GNR, ao nível. terrestre e heli- transportado, assim como os "canarinhos" (grupos profissionalizados de primeira interven��o) das corpora��es, referiu o governante. Ao fazer um balanão dos fogos este ano, o membro do Governo acrescentou que "as igni��es não foram t�o poucas, sensivelmente o n�mero foi muito próximo da média dos �ltimos cinco anos", mas a área ardida foi mais reduzida. "Conseguimos resolver muitos problemas na primeira interven��o", nomeadamente com os GIPS, que foram "uma Inovação muito positiva" este ano, sublinhou o secret�rio de Estado. "Conseguimos valorizar a capacidade do dispositivo", além de ter sido desenvolvida "uma nova forma de interven��o no teatro de opera��es", em que foi privilegiada a primeira interven��o contra os fogos, procurando extingui-los na fase nascente. Ascenso Sim�es real�ou, Também, a forma��o que foi ministrada este ano aos comandantes dos corpos de bombeiros, com o objectivo de haver um "dispositivo mais profissionalizado, a nível. local e nacional". O GIPS foi constitu�do este ano com tr�s companhias, envolvendo cerca de 350 elementos, mas o secret�rio de Estado da Administração Interna disse que estáo em curso estudos sobre "a necessidade da valoriza��o" dessa unidade, que se destina não s� a interven��es em fogos nascentes, mas Também em outras situa��es de calamidade, como desastres naturais. Ascenso Sim�es considerou "errada" a ideia de que este ano houve muitos inc�ndios nas áreas protegidas nacionais. "não tivemos mais inc�ndios do que nos outros anos nas áreas protegidas e da Rede Natura", observou. De qualquer modo, "essas igni��es preocupam muito" o Ministério da Administração Interna, que tem uma "colabora��o excelente" com o Ministério do Ambiente, que tutela as áreas protegidas, disse. Ascenso Sim�es admitiu, no entanto, que "aqui e ali h� contrariedades que necessitam ser resolvidas" entre os dois ministérios. Relativamente ao Ministério da Agricultura, respons�vel pela preven��o contra os fogos, o governante referiu que a rela��o � igualmente "excelente". "não h� problemas entre ministérios. No Sistema de Defesa da Floresta Contra Inc�ndios está clara a responsabilidade de cada um", precisou, adiantando, no entanto, que as "barreiras" que possam surgir ao nível. do enquadramento institucional das ac��es "v�o sendo ultrapassadas". Quanto aos avi�es de combate a fogos que o Governo pretende adquirir, Ascenso Sim�es referiu que "as duas comissões que avaliaram a presta��o do aparelho russo anf�bio Beriev (alugado) entregaram os relatérios � tutela e v�o ser agora analisados". "Na altura pr�pria o ministro da Administração Interna, Ant�nio Costa, anunciar� a decisão, o que acontecer� ainda este ano", garantiu o secret�rio de Estado Ascenso Sim�es. O Governo decidirá se opta pela aquisi��o de avi�es anf�bios Beriev ou Canadair. "Nos próximos anos precisamos refor�ar a componente de ataque ampliado com meios a�reos pesados", acrescentou o secret�rio de Estado. Os inc�ndios florestais destru�ram este ano, entre 01 de Janeiro e 30 de Setembro, 72.364 hectares, segundo os mais recentes dados da Direc��o-Geral dos Recursos Florestais, segundo a qual a área ardida atingiu 325.226 hectares em 2005, 129.539 em 2004 e 425.706 em 2003, o pior ano de sempre no país neste dom�nio.
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