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– 15-06-2005 |
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Inc�ndios: Dispositivo combate mobilizado h� um m�s, mas área ardida muito vastaLisboa, 14 Jun Face � seca prolongada que atinge Portugal h� v�rios meses, a "�poca de fogos" come�ou este ano a 15 de Maio, 15 dias antes do que � habitual. A "�poca de fogos" divide-se em dois períodos: a fase "Alfa", de 15 de Maio a 30 de Junho, e a fase "Bravo", de 01 de Julho a 30 de Setembro. O dispositivo para a primeira fase integra 1.285 bombeiros e 309 ve�culos, enquanto a segunda contar� com 4.150 bombeiros e 973 ve�culos, assim como 1.679 sapadores florestais, apoiados por 343 ve�culos. Seis aeronaves para combate a inc�ndios ficaram dispon�veis a partir de 09 deste m�s, os quais vieram refor�ar os dois helic�pteros do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil e um contratado no ambito de um protocolo com a empresa de produ��o de pasta de papel Portucel. Segundo a Autoridade Nacional para os Inc�ndios Florestais (ANIF), está previsto estar em funcionamento a 01 de Julho um dispositivo total de 49 aeronaves. Os tr�s ramos das For�as Armadas – Ex�rcito, For�a Aárea e Marinha – desenvolvem, por sua vez, missões de patrulha, detecção e apoio �s popula��es durante a "�poca de fogos". As áreas protegidas e as matas nacionais contam Também com o trabalho na área da preven��o de cerca de dois mil jovens volunt�rios, no ambito do programa governamental "Luta Contra o Fogo – Missão Imposs�vel". Os jovens actuam ao nível. da educa��o ambiental e da sensibiliza��o das popula��es, da preven��o de fogos florestais e da vigil�ncia das florestas. O dispositivo especial de meios humanos e de equipamentos � supervisionado este ano pela ANIF, que tem como principal missão impor maior disciplina e coordena��o entre todos os agentes que interv�m na luta contra um flagelo que tem atingido Portugal, principalmente nos �ltimos dois anos. O ano de 2003 foi o pior de sempre em Portugal em termos de inc�ndios florestais, com 400 mil hectares de área total destru�da. Em 2004, a área total ardida foi muito menor, mais ainda assim totalizou cerca de 120 mil hectares, segundo a Direc��o-Geral dos Recursos Florestais (DGRF). Este ano a situa��o continua dif�cil, uma vez que nos primeiros cinco meses os oito mil fogos que se registaram em Portugal consumiram cerca de dez mil hectares de floresta, segundo dados oficiais. O primeiro relatério deste ano da DGRF reporta-se ao período entre 01 de Janeiro e 29 de Maio e contabiliza 8.162 ocorr�ncias (2.095 inc�ndios florestais e 6.067 fogachos). No conjunto, os fogos foram respons�veis por 9.863 hectares de área ardida, dos quais 62 por cento em áreas de matos. Analisando, comparativamente, os valores j� apurados com a média do �ltimo quinqu�nio, verifica-se "um acr�scimo muito significativo" do n�mero de ocorr�ncias (mais 1.277 inc�ndios florestais e mais 3.303 fogachos), refere o documento, salientando que o valor de área ardida Também � superior (mais 3.782 hectares). Nestas condi��es, a Agência para a Preven��o de Inc�ndios Florestais alerta a popula��o em geral para o cumprimento das medidas de car�cter preventivo contra fogos. � proibido fazer queimadas e fogueiras, lan�ar foguetes, fumar ou fazer lume no interior das áreas florestais, enquanto nos trabalhos em espaços rurais � obrigatério que tractores, m�quinas e ve�culos de transporte pesados tenham os motores dotados de dispositivos de reten��o de fa�lhas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chamin�s.
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