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– 30-09-2012 |
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Inc�ndios: �poca mais cr�tica termina domingo com 100 mil hectares queimados e seis mortos
A �poca mais cr�tica em inc�ndios florestais termina hoje (domingo), com cerca de 100 mil hectares de floresta queimada e seis mortos, quatro dos quais bombeiros. Durante a fase "Charlie" de combate a inc�ndios florestais, que come�ou a 01 de Julho, estiveram no terreno 44 meios a�reos, 2.248 equipas de diferentes for�as envolvidas, 1.982 viaturas e 9.324 operacionais. Os mais de nove mil elementos pertencem aos corpos de bombeiros, GNR, PSP, For�a Especial de Bombeiros "Canarinhos" da Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC), Instituto da Conserva��o da Natureza e das Florestas e AFOCELCA (agrupamento de empresas para a protec��o contra inc�ndios). Dados provis�rios do Instituto da Conserva��o da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que a área ardida mais do que duplicou este ano em rela��o ao mesmo período de 2011, tendo os inc�ndios florestais consumido até 15 de Setembro 98.698 hectares. O �ltimo relatério indica que, entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro, foram registadas 19.571 ocorr�ncias de fogo, que queimaram 98.698 hectares de floresta. Em rela��o ao mesmo período do ano passado, os inc�ndios florestais aumentaram um quarto e a área ardida aumentou 130 por cento. Entre Janeiro e 15 de Setembro de 2011 registaram-se 15.730 fogos e 42.756 hectares de área ardida. O maior fogo deste ano deflagrou em Julho, na Serra do Caldeiráo, no Algarve, entre os concelhos de Tavira e são Br�s de Alportel, tendo queimado 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 22 por cento da área florestal ardida este ano. Este inc�ndio provocou várias cr�ticas � forma como os meios de combate actuaram, o que levou o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, a pedir um relatério � Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC), que reconheceu �debilidade na coordena��o ou no comando�. Ap�s o relatério da ANPC, Miguel Macedo determinou uma avalia��o aos inc�ndios que lavraram no Algarve, em Julho, a uma entidade independente, trabalho coordenado pelo investigador e docente da Universidade de Coimbra Domingos Xavier Viegas, que vai entregar o relatério ao ministro na segunda-feira. Outros grandes inc�ndios deste ano deflagraram no in�cio de Setembro nos concelhos de Our�m, Seia e Viseu. Devido ao elevado n�mero de inc�ndios, durante a primeira semana de Setembro, foi activado o Mecanismo Europeu de Protec��o Civil, em que estiveram operacionais em Portugal dois avi�es �Cannadairá franceses e outros dois espanh�is. Os meios a�reos espanh�is j� tinham estado a actuar nos inc�ndios do Algarve. Também no in�cio de Setembro, um helic�ptero KAMOV da frota da Empresa de Meios A�reos (EMA) teve um acidente quando estava a combater um inc�ndio no concelho de Our�m, que provocou dois feridos. Na sequ�ncia das investiga��es deste acidente, os helic�pteros KAMOV tiveram de cessar imediatamente todas as opera��es de voo, a pedido da empresa que assegura a manuten��o dos aparelhos. Desde 21 de Setembro que o combate aos inc�ndios florestais foi assegurado por 38 meios a�reos, sendo tr�s da EMA e os restantes alugados para a �poca mais cr�tica de combate a fogos. Segundo a ANPC, seis pessoas morreram este ano no combate aos inc�ndios florestais, entre os quais quatro bombeiros, um elemento que pertencia ao Grupo de Interven��o Protec��o e Socorro (GIPS) da GNR e um civil. A fase �Delta� de combate a inc�ndios florestais come�a na segunda-feira e prolonga-se até ao dia 31 de Outubro, com uma diminui��o do n�mero de meios operacionais, passando a estar no terreno 5.363 elementos, 1.289 ve�culo e 22 meios a�reos, estes �ltimos até 15 de Outubro. Fonte: Lusa
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