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– 23-09-2002 |
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Gr�-Bretanha : Manifesta��o a favor da ca�a e do campo visou apoio ao sector ruralLondres, 22 Set No evento, organizado pela Alian�a do Mundo Rural, os manifestantes marcharam pelo centro da capital, concentrando-se em frente ao parlamento, tendo o tr�nsito sido cortado nas principais art�rias em torno de Westminster. A manifesta��o decorreu de forma festiva e pac�fica, com os manifestantes a usarem estridentes apitos e buzinas. Foram destacados para a zona 16.000 pol�cias para manter a segurança. O governo de Tony Blair apresentou recentemente um projecto de lei que tem estado em debate no parlamento. O Partido Trabalhista prometeu acabar com este desporto e a maioria dos deputados na C�mara dos Comuns concorda com o projecto-de-lei. Contudo, a lei tem que ser aprovada pela C�mara dos Lordes, cujos membros t�m fortes liga��es ao lobi rural, tendo colocado sucessivos obst�culos. Grupos de defesa dos direitos dos animais acreditam que a ca�a � raposa � um desporto cruel, anacrúnico e associado � aristocracia. Por isso, representantes seus juntaram-se para uma pequena contra- manifesta��o num dos pontos de passagem da marcha do mundo rural. Martin Haworth, da Alian�a do Mundo Rural, sublinhou que o assunto não deve ser reduzido � questáo da ca�a e que inclui a defesa dos agricultores britúnicos. "A economia rural está em crise. Os agricultores britúnicos não conseguem competir na Europa, devido � for�a da libra esterlina. Os pre�os dos produtos agr�colas do Reino Unido são mais elevados, o que nos prejudica, da� que sejamos pela adesão ao Euro", afirmou o dirigente associativo. Haworth, no entanto, defendeu que a ca�a se tornou "um s�mbolo da luta do meio rural, porque mostra a incompreensão do governo face aos assuntos dom�sticos". "H� pessoas que sentem que o primeiro-ministro está mais preocupado com temas internacionais do que o que se está a passar no seu pr�prio país", disse Haworth � Agência Lusa. A marcha come�ou de manh� cedo, com o n�mero de participantes a aumentar ao longo do dia. Uma pequena delega��o da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) Também nela participou, ostentando uma bandeira portuguesa. "A massa de gente era impressionante, assim como a diversidade de pessoas. Via-se tanto o t�pico agricultor de bon�, como senhoras bem vestidas e homens de gravata, mas de m�os calejadas de trabalhar a terra", declarou � Lusa Ant�nio Francisco Teixeira, da CAP. "Subscrevemos totalmente estas reivindica��es e partilhamos as mesmas preocupa��es dos nossos colegas ingleses. Sentimos que somos governados por urbano-depressivos, que tomam as decis�es sem nos consultar", acrescentou o dirigente da CAP. "está em causa a subsist�ncia de quem vive no campo, não s� dos agricultores, mas de toda a paisagem humana do meio rural", acrescentou", disse. Ant�nio Francisco Teixeira considerou que a ca�a � raposa � uma "part�cula �nfima, quando comparada com os problemas graves dos agricultores, que são obrigados a vender abaixo dos custos de produ��o e que dependem de subsídios humilhantes", acrescentando que manter a ca�a � raposa � uma forma "de retirar mais direitos". Ao som de m�sica cl�ssica, as várias centenas de milhar de pessoas ergueram bandeiras com apelos a favor da ca�a. Alguns levaram consigo c�es e camisetas com inscri��es: "Nascido para ca�ar, for�ado a lutar". Jeffery Hide, da Alian�a do Mundo Rural, referiu existir "um descontentamento com a pol�tica rural, a maneira como o governo lidou com a febre aftosa e com a doen�a das vacas loucas". "Os agricultores e os criadores de animais t�m sido t�o prejudicados que sentem que as actividades rurais estáo em perigo. E se a ca�a � raposa for proibida, seráo perdidos ainda mais postos de trabalho. A pr�pria paisagem do campo irá mudar drasticamente", acrescentou.
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