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– 14-08-2003 |
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Governo paga 25 euros por tonelada de madeira queimadaLisboa, 13 Ago O "pre�o de garantia" determinado por tonelada de madeira � de 25 euros. A madeira será recebida em parques pr�prios em todo o territ�rio nacional, devendo os primeiros estar abertos dentro de 15 dias. O Governo está j� a negociar com empresas dos sectores de pasta e celulose, cimentos e energia a revenda da madeira comprada. Com esta medida, destinada sobretudo aos produtores que não conseguirem colocar a madeira no mercado a pre�os mais favor�veis, Sevinate Pinto espera atacar a especula��o de pre�os e garantir compensa��es para todos os lesados. As madeiras desvalorizadas, com aproveitamento energ�tico ou para tritura��o, dever�o ter um di�metro superior a sete cent�metros. J� as madeiras e detritos sem qualquer utilidade (pelo seu calibre ou taxa de carboniza��o) seráo deixadas no terreno para protec��o contra cheias e erosão. Para j�, a prioridade vai para a recep��o de pinho, uma vez que � o tipo de madeira que se deteriora mais rapidamente. Dentro de "alguns meses", segundo o ministro, a ac��o no terreno privilegiar� os eucaliptos e, no espaço de um ano, sobreiros e outras especies. A gestáo dos parques ficar� a cargo das associa��es de produtores e/ou autarquias, prestando o Estado apoio t�cnico e financeiro através das direc��es regionais de agricultura e Direc��o Geral de Florestas (DGF). Para coordenar a opera��o, o ministério nomeou Francisco Oliveira Martins. Com esta medida, Armando Sevinate Pinto considera completa a primeira fase da Ac��o para a Redu��o das Consequ�ncias dos Inc�ndios (ARCI). Hoje, come�aram a ser pagos a criadores de gado subsídios para substitui��o de animais mortos e alimenta��o de animais sem pasto. Na segunda-feira, o ministro anunciou ainda um apoio � reposi��o do potencial produtivo (veda��es, constru��es e infra-estruturas rurais, m�quinas e equipamentos, plantações). Desde esta manh� está em funcionamento uma linha de informação para os agricultores e produtores florestais lesados. Todos os agricultores e criadores de gado que desejem obter aux�lio financeiro devem dirigir-se �s Zonas Agr�colas (entidades dependentes das direc��es regionais do Ministério da Agricultura), da sua regi�o, a fim de fazerem um levantamento oficial dos seus preju�zos. Depois de obterem a declara��o/requisi��o, dever�o ent�o dirigir-se �s Caixas de Cr�dito Agr�cola, para que lhes sejam efectuados os pagamentos. De acordo com o ministro da Agricultura, dentro em breve será dado in�cio � segunda fase do ARCI, em que será dada prioridade � reflorestação das zonas ardidas. Segundo dados da CELPA – Associa��o da Ind�stria Papeleira, durante os inc�ndios das últimas semanas arderam mais de 20 mil hectares de floresta pertencentes a empresas produtoras de celulose. A Celulose do Caima viu serem afectados mais de quatro mil hectares, cerca de 20 por cento da sua área de explora��o florestal, enquanto a Stora-Celbi foi afectada em mais de cinco mil hectares. A Portucel, que det�m 189 mil hectares de explora��es, cerca de cinco por cento da área florestal portuguesa, ainda não divulgou a área afectada, mas profissionais do sector ouvidos pela Lusa estimam que ultrapasse os dez mil hectares.
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