|
|
|
|
|
– 09-12-2006 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Governo apela a adegas que se reestruturem para evitar fal�nciasFamalic�o, 09 Dez "Algumas, em situa��o financeira dif�cil, v�o ter de fechar, outras teráo que se juntar para conseguirem vender produtos de qualidade", referiu, frisando que em Portugal Também h� adegas cooperativas com boa situa��o, que produzem vinhos excelentes e que v�o aos Estados Unidos e � China procurar novos mercados. O governante falava aos jornalistas no final da sessão de abertura do V Congresso da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), que decorre no pavilh�o municipal de Famalic�o, subordinada ao tema "Desenvolvimento rural s� � poss�vel com a agricultura familiar". A iniciativa, que conta com a presença e a participa��o de 2.000 delegados e representa��es estrangeiras, debate a pr�xima entrada em vigor do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural (PNDR) para 2007-2013 e o Quadro de Refer�ncia Estratégico Nacional (QREN) para o mesmo período, entre outros assuntos. Jaime Silva insistiu na decisão governamental de "não apoiar o adiamento de fal�ncias", sublinhando que as adegas t�m de participar no processo de reestrutura��o da vinha, para que os seus s�cios produzam uvas de qualidade. Confrontado com as cr�ticas da direc��o da CNA sobre as d�vidas do Estado aos agricultores, algumas com mais de dois anos de atraso, Jaime Silva garantiu que "as ajudas ao sector no próximo Quadro comunitário v�o ser pagas no prazo máximo de um ano", ao contrário do que sucede actualmente. "As medidas de ajuda aos v�rios sectores da agricultura seráo programadas depois de or�amentadas, o que permite a sua liquida��o no ano em que forem concedidas", afirmou, frisando que o Governo herdou d�vidas de 2004 e 2005 que está a pagar, processo que completar� em 2007. O ministro disse que a agricultura portuguesa vive com dificuldades mas tem potencialidades a explorar, reafirmando a op��o governamental pela prioridade no apoio � olivicultura, � floresta, � horticultura, ao leite, �s carnes e ao vinho. "O caso do azeite � paradigm�tico: passamos de exportadores, a importadores de azeite, apesar de ainda mantermos mercados tradicionais como o do Brasil", sublinhou, prometendo apoios para a moderniza��o e posterior internacionaliza��o da olivicultura. Acrescentou que o Governo está determinado em usar as verbas do próximo Quadro comunitário na procura de uma agricultura competitiva, que aproveite as vantagens competitivas naqueles sectores: "não contem connosco para apoiar o que não tem futuro", acentuou. Na sua interven��o inicial, o dirigente da CNA Armando Carvalho fez um diagn�stico cr�tico e pessimista do sector, especialmente da �agricultura familiar� acusando os sucessivos governos de apoiarem as grandes explora��es, reservando, apenas, para as pequenas "uma fiscaliza��o apertada". Disse que, quatro anos ap�s o �ltimo Congresso da CNA em Coimbra, "a agricultura piorou, os rendimentos do pequeno agricultor diminu�ram, as ajudas não são pagas a horas, a pequena explora��o não vingou e a teia burocr�tica manteve-se". "Para a lavoura, em vez do Simplex sugerimos que apliquem o complilex", ironizou, lamentando que a vida dos agricultores nas aldeias se tenha agravado.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |