O candidato da Aliança Democrática (AD) pelos Açores, Francisco Pimentel, quer repor a justiça para com os agricultores açorianos, excluídos dos apoios do Governo da República do Partido Socialista.
O social-democrata “exige respeito da República para com a Agricultura açoriana, que representa mais de 35% da produção nacional”.
Os candidatos da Coligação PSD/CDS/PPM, Francisco Pimentel e Nuno Melo Alves, reuniram com as Associações de Jovens Agricultores e Agrícola da ilha Terceira, assim como com a Cooperativa UNICOL, para aferir as preocupações mais prementes do sector.
Para Francisco Pimentel, “ficou clara a necessidade de a República assumir a injustiça que cometeu quando excluiu os Açores do acesso de apoios extraordinários de âmbito nacional de cerca de 147 milhões de euros”.
Este subsídio foi criado com o objetivo de mitigar o efeito da subida dos custos de produção que ocorreram nas explorações agrícolas devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, a par dos apoios ao gasóleo agrícola, colocando a Região de fora.
“Num processo nebuloso em que várias vezes questionei o Governo da República sobre a matéria, nunca o mesmo foi capaz de explicar todo o processo aos agricultores açorianos”, lamentou Francisco Pimentel.
Até neste processo, “mais uma vez os deputados socialistas eleitos pelos Açores provaram ser mais socialistas do que açorianos, pois mantiveram-se ao lado da narrativa socialista, não defenderam quem os elegeu”, acrescentou.
Francisco Pimentel defende que “a própria solidariedade nacional também se poderá estender ao esforço que tem sido feito nos Açores pelo Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM desde 2021, de pagamento dos apoios aos agricultores sem rateios, numa política de transparência, rigor e de verdade para com a agricultura, totalmente assumida pelo Orçamento Regional”.
O candidato assumiu igualmente “o compromisso de trabalhar com vista a pôr termo à injustiça sentida pelos jovens agricultores, cuja tributação é equiparada a um trabalhador independente, sem considerar as especificidades da atividade agrícola”.
O social-democrata considera ser “necessário dar condições aos jovens agricultores, para que possam continuar a investir na agricultura familiar, manter as suas atividades e a gerar riqueza nas suas localidades”.
Trata-se de uma iniciativa que poderá abranger cerca de 530 jovens agricultores açorianos, “abrangidos por um regime contributivo que não espelha a realidade do setor, os custos e a liquidez da sua atividade”, destacou.
Francisco Pimentel considera que “este é um estímulo ao futuro da Agricultura nos Açores, à Agricultura no país, em razão do peso que a produção regional tem no todo nacional, que não pode ser negligenciado nem minimizado, mas sim dignificado e valorizado”, concluiu.
O artigo foi publicado originalmente em PSD Açores.