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– 06-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Fogos amea�am sobreviv�ncia de comunidades locaisSeia, Guarda, 05 Nov Aquele respons�vel adstrito falava nas III Jornadas T�cnicas da URZE – Associa��o Florestal da Encosta da Serra da Estrela, que hoje decorrem em Seia, onde referiu que uma média anual de 213 mil hectares de floresta t�m sido consumidos pelo fogo nos �ltimos anos, sobretudo entre 2001 e 2005. "Os inc�ndios florestais verificados nos �ltimos anos imp�em a adop��o urgente de uma nova forma de interven��o no territ�rio, em especial nas regi�es de montanha e do interior, que se contam entre as mais deprimidas do país do ponto de vista econ�mico e social", disse. Jo�o Pinho sublinhou que, a nível. nacional, os fogos florestais "p�em em causa a viabilidade de fileiras industriais estratégicas para o país, como a do papel ou a da corti�a e Também a capacidade de Portugal cumprir acordos firmados com a comunidade internacional, como � o caso do Protocolo de Quioto ou do compromisso europeu de estancar a perda de biodiversidade até 2010". Com base nas orienta��es estratégicas nacionais produzidas pela Equipa de Reflorestação, Jo�o Pinho sugeriu a adop��o de novos modelos de organiza��o territorial e de gestáo, nomeadamente condicionar a expansão e redu��o das áreas arborizadas e a altera��o da composi��o da floresta, num quadro de racionalidade ecol�gica e econ�mica e sempre no ambito das Zonas de Interven��o Florestal (ZIF) / planos de gestáo florestal (PGF)". O respons�vel defendeu a "defini��o e implementa��o generalizada de medidas de silvicultura preventiva, gestáo das galerias ribeirinhas, protec��o dos aglomerados populacionais, condicionamento e protec��o dos edif�cios, a selec��o dos modelos gerais de silvicultura mais adequados recorrendo a um conjunto de especies de utiliza��o priorit�ria". Prop�s ainda a criação de um "novo modelo de infra-estrutura��o dos espaços florestais com a concep��o, planeamento e execução de redes regionais de defesa da floresta que compartimentam os espaços florestais, garantem a gestáo estratégica dos combust�veis e integram as principais vertentes da defesa da floresta contra inc�ndios". Por seu turno, C�rmen Fernanda Mendes Moreira, docente do Departamento de Engenharia Biol�gica e Ambiental da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD), afirmou que " os inc�ndios florestais são um problema público". "Se no in�cio contribu�am para o equil�brio natural dos ecossistemas, fazendo parte do pr�prio ciclo de vida das florestas, com o aparecimento do Homem e com o desenvolvimento das suas actividades, o inc�ndio florestal passou a ser uma fonte de perturba��es implicando quase sempre graves perdas e danos, em que as consequ�ncias econ�micas e sociais afectam não s� os propriet�rios directamente atingidos, mas todos os cidad�os", afirmou. A professora universit�ria salientou que face � erosão decorrente dos inc�ndios e das chuvadas de final de Ver�o/princ�pio de Outono, "o movimento do solo erodido para as ribeiras, rios e albufeiras causa uma degrada��o significativa da qualidade da �gua e modifica as caracterásticas geomorfol�gicas e hidrol�gicas destes sistemas, causando impactos significativos". Como exemplo citou os acontecimentos recentes da contamina��o das �guas do Z�zere pelas cinzas dos inc�ndios florestais. As Jornadas T�cnicas da URZE prosseguem � tarde com a apresentação do Plano Pr�vio de Interven��es da Unidade de Gestáo Florestal do Malh�o (Seia) e a leitura das conclus�es.
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