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– 23-08-2012 |
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Falta de estratégia para cereais coloca Portugal em situa��o de grave depend�ncia
A Associa��o Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC) afirma que Portugal está numa situa��o de grave depend�ncia externa, apesar de ter capacidade para produzir mais cereais, porque falta uma estratégia pol�tica que d� ao sector a import�ncia que merece. Portugal importa cerca de 80 por cento dos cereais que consome, um problema que o presidente da ANPOC, Bernardo Albino, considera �grav�ssimo� e em rela��o ao qual o poder pol�tico deveria fazer �uma abordagem estratégica�, pois �não � bom para o país�. Bernardo Albino afirmou que o Governo devia mostrar que �esta � uma questáo importante� e acrescentou que, embora exista sempre um grau de depend�ncia externa, �porque não h� condi��es clim�ticas para produzir de forma desmesurada todos os cereais�, Portugal poderia aumentar o nível. de aprovisionamento de alguns gr�os, recorrendo inclusivamente a zonas de regadio. O Instituto Nacional de Estatéstica prev� que a produ��o de cereais atinja, este ano, o valor mais baixo desde 2005, uma situa��o que j� era esperada e que Bernardo Albino atribui exclusivamente � seca que atinge actualmente mais de 80 por cento do territ�rio, j� que a área semeada até aumentou. A subida dos pre�os dos cereais – entre 20 a 40 por cento, desde o in�cio do ano – leva cada vez mais agricultores a optarem por este tipo de cultivo, mas � preciso mais incentivos. �Os agricultores mostram interesse em cultivar e respondem a estámulos e os estámulos foram a subida dos pre�os�, disse o respons�vel da ANPOC, sublinhando que Portugal pode ser competitivo neste sector. �O que � facto � que os grandes produtores de cereais do mundo são t�o competitivos como n�s. Os EUA t�m a nossa produtividade nos cereais Outono/Inverno�, afirmou Bernardo Albino. A diferen�a � que enquanto países como os EUA, a Rússia ou o Brasil valorizam a fileira, Portugal não lhe atribui import�ncia. �S� n�s � que achamos que � irrelevante que 80 por cento daquilo que o nosso povo come seja importado. No dia em que haja questáes proteccionistas ou aumentos de pre�os loucos ou quaisquer tipo de restrições o nosso país sofrer� muito mais do que um país que � produtor�, alertou Bernardo Albino. As quebras de produ��o nos EUA, devido � seca, bem como na Rússia e na Ucr�nia, ap�s um inverno rigoroso, agravadas pela diminui��o dos �stocks�, fizeram disparar os pre�os e geraram alarmismo a nível. internacional. �Como os �stocks� não são muito grandes, isso faz com que haja mais aten��o a estes problemas. H� 10 ou 15 anos, havia excedentes de produ��o anuais enormes e uma seca nos EUA era irrelevante porque havia �stocks� para 2 ou 3 anos. Agora h� ‘stocks’ para 2 ou 3 meses�, explicou Bernardo Albino. Fonte: Lusa
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