Frequentam curso que decorre em Vila Pouca de Aguiar até outubro. Objetivo é rejuvenescer e valorizar a pastorícia e a criação de animais
Antigamente, fugiam da agricultura e da pastorícia. Hoje aproximam-se delas. Jovens licenciados inscreveram-se na Escola de Pastores do Alvão, que decorre até outubro em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real. É o caso do engenheiro aeroespacial Henrique Granja, da futura médica Beatriz Peixoto e da professora de Informática Ana Catarina Fraústo.
O “gosto pela agricultura, pelos animais e pela natureza” é a resposta comum aos 20 alunos desta escola. É uma iniciativa da Federação Nacional das Raças Autóctones, em parceria com a Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar (Aguiarfloresta). O objetivo é rejuvenescer e valorizar a pastorícia e a criação de animais.
Duarte Marques, da Aguiarfloresta, ficou surpreendido com adesão inicial. “Inscreveram-se 51 pessoas e selecionámos 20. Contávamos ter formandos ligados ao setor e foi uma surpresa verificar que são provenientes de áreas profissionais diversas”.
Tomás Rodrigues é um jovem de 17 anos, que vive em Paredes e que chegou à Escola de Pastores do Alvão com ideias bem definidas. Cresceu em contacto com a agricultura e com os animais, já tem um rebanho com 30 ovelhas, vacas