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– 29-07-2005 |
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Energia: Renov�veis impedidas de fazer liga��o � rede até 2008Lisboa, 29 Jul A incapacidade do Sistema El�ctrico Portugu�s (SEP) receber mais pedidos de liga��o � rede, através de produtores independentes de energias renov�veis, levou o Director-Geral de Geologia e Energia a emitir um despacho que impede a instala��o de novas unidades de produ��o de electricidade com fontes de energia renov�veis. Segundo o despacho, constata-se uma "satura��o, em grande parte das zonas de rede, da capacidade de recep��o para a produ��o de energia el�ctrica em regime especial constante do plano de expansão da rede el�ctrica para 2007". Em consequ�ncia desta situa��o, o Director-Geral de Geologia e Energia d� "a conhecer que não seráo aceites quaisquer pedidos para liga��o �s redes do Sistema El�ctrico Portugu�s." O documento salienta ainda que j� foram assumidos compromissos de pot�ncia a instalar que estáo ao nível. da capacidade disponível. da rede el�ctrica até 2007. As excep��es abrangem apenas "projectos-piloto ou de car�cter experimental de elevado potencial e valia t�cnica". Ou seja, s� a partir de 2008 será poss�vel autorizar as liga��es � rede para escoamento da electricidade produzida por novos produtores de energias renov�veis. "Sem escoamento garantido, não h� projecto de energia renov�vel que sobreviva", alerta a associa��o ambientalista. Esta situa��o deve-se, segundo a Quercus "� falta de previsão dos respons�veis governamentais pela energia que não souberam em devido tempo acautelar a capacidade de recep��o do Sistema El�ctrico Portugu�s para os novos projectos de renov�veis" além disso, "algumas empresas de produ��o de energia e�lica esgotaram a capacidade disponível., existindo situa��es em que os projectos t�m uma viabilidade muito duvidosa, quer por questáes ambientais, quer por questáes de disponibilidade de vento", criticam os ambientalistas. Ficam assim em causa várias dezenas de projectos de energias renov�veis como os de biomassa (res�duos florestais), energia fotovoltaica (solar), produ��o de biog�s (res�duos orgúnicos) ou minih�dricas. Segundo a Quercus, estes projectos, além de produzirem energias renov�veis, Também permitiam nalguns casos mais valias importantes como a limpeza das florestas e redu��o dos inc�ndios através do aproveitamento da biomassa ou a reciclagem de res�duos orgúnicos (restos de comida, esgotos de pecu�rias ou as lamas de ETAR) através da digestáo anaer�bia com a produ��o de biog�s. A associa��o alerta, por isso, para a necessidade de adaptar o SEP � nova realidade das energias renov�veis em Portugal, "para que os investidores interessados em fazer esta aposta não fiquem impedidos de dar o seu contributo para a auto-sufici�ncia energ�tica por inoper�ncia do Estado".
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