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– 30-07-2005 |
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Cadaval: Deputada CDS questiona ministério sobre não funcionamento de barragemCadaval, 29 Jul Invocando que a barragem hidro-agr�cola da Sobrena significou um investimento de dois milhões de euros e "devido a um erro t�cnico de constru��o, nunca foi utilizada para regar uma área de 100 hectares", a deputada pretende saber quando � que o equipamento entrar� em funcionamento. Num requerimento hoje divulgado – e que foi apresentado ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas – a deputada interroga a tutela sobre se pondera "responsabilizar a empresa projectista da barragem da Sobrena pelo erro de concep��o do projecto, fazendo com que esta assuma as suas responsabilidades repondo o mais rapidamente poss�vel a funcionalidade do empreendimento". Segundo refere o texto, a barragem "nunca chegou a encher por causa dos eucaliptos que ocupam toda a bacia hidrogr�fica da barragem, ou seja, uma área de 400 hectares". "Eucaliptos estes que j� existiam antes da constru��o da barragem, logo não foram tidos em conta quando da elabora��o do estudo pr�vio e projecto desta infra-estrutura", refere o requerimento. Desta forma, prossegue a deputada, "os eucaliptos impedem que a barragem encha e cumpra o seu objectivo principal de irrigar 100 hectares e beneficiar cerca de 120 agricultores. Os quais confrontados com a falta de �gua se viram nos �ltimos anos obrigados a recorrer a furos para regar os seus pomares de pôra rocha". Em Fevereiro deste ano, o Ministério da Agricultura exigiu que empresa projectista Hidroprojecto pagasse os custos do não funcionamento da barragem. A barragem não tem caudal suficiente, havendo estudos que indicam que a principal causa desta situa��o está no povoamento de eucaliptos na zona, que a empresa projectista � acusada de ter ignorado. O secret�rio de Estado da Agricultura e Alimenta��o, David Geraldes, emitiu um despacho (27 de Janeiro) no sentido de ser interpelada a empresa projectista Hidroprojecto "para proceder, � sua custa, �s dilig�ncias e actos adequados � eliminação da anomalia resultante do erro de concep��o ou defici�ncia t�cnica do projecto". A decisão do ministério baseou-se nas conclus�es dos estudos do Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidr�ulica (IDRHa), segundo os quais "a principal respons�vel pelos danos � a empresa projectista Hidroprojecto por ter ignorado no estudo pr�vio e projecto (da constru��o da barragem) o povoamento dos eucaliptos que existe h� mais de 40 anos em toda a sua bacia hidrogr�fica (400 hectares)".
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