A proposta está a ser trabalhada pela Comissão Europeia e merece o agrado do antigo diretor geral da saúde. Irlanda já garantiu que a vai implementar, mas não há consenso entre os 27. Itália e Portugal, por exemplo, estão contra, uma vez que a exportação de vinho pode ser afetada.
Francisco George liderava a Direção-Geral da Saúde (DGS) em 2016, quando os maços de tabaco passaram a ter imagens que pretendiam alertar para os riscos de consumir nicotina. A ideia era afastar tentações e, para o antigo responsável pela DGS, a experiência correu bem, de tal forma que aconselha a que se faça o mesmo com o álcool.
“Todos nós temos a consciência dos efeitos positivos que essas imagens provocam em termos de moderação do tabagismo. Da mesma forma, tudo leva a crer que os mesmos efeitos positivos sejam também alcançados no domínio do consumo de álcool”, afirma à TSF.
Em causa está o Plano de Combate ao Cancro que prevê uma redução do consumo nocivo de álcool “em pelo menos 10% até 2025”.
Para atingir este objetivo, a Comissão Europeia (CE), através do porta-voz, revelou, esta segunda-feira, que está a trabalhar em advertências de saúde nas bebidas alcoólicas. O objetivo é que os rótulos das garrafas passem a conter mensagens de alerta para os riscos do seu consumo excessivo. O destaque vai para o vinho, mas Stefan De Keersmaecker sublinhou que “ninguém é contra” esse produto, trata-se antes de uma ” preocupação de saúde pública”.
Francisco George argumenta que “todos os especialistas em marketing […]