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– 12-12-2006 |
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Douro: Contrastes permanecem cinco anos ap�s classifica��o de Patrim�nio MundialVila Real, 12 Dez Esta regi�o, que comemora quinta-feira a eleva��o a Patrim�nio Mundial, está envelhecida e � uma das menos desenvolvidas de Portugal, apesar de terem sido anunciados para o Douro 11 programas de desenvolvimento regional e 2,5 milhões de euros de investimento (públicos e privados) desde os anos 80. Actualmente, um teráo da popula��o activa do Douro trabalha na agricultura e apresenta um dos �ndices de poder de compra mais baixos do país (65 por cento da média nacional). O vinho domina a actividade econ�mica da Regi�o Demarcada do Douro, que foi criada em 10 de Setembro de 1756 pelo Marques de Pombal, estendendo-se por um total de 250 mil hectares, dos quais 43 mil estáo ocupados por vinha e apenas 31 mil hectares consagrados � denomina��o de Origem Porto. Dos 39 mil viticultores localizados nesta regi�o, apenas 25 mil beneficiam da produ��o de Vinho do Porto, encontrando-se grande parte deles em situa��o financeira extremamente debilitada por cinco vindimas consecutivas com queda de pre�os � produ��o. Segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), foram vendi das, entre Janeiro e Outubro de 2006, 7.6 milhões de caixas de nove litros, que representaram um volume de neg�cios de 298 milhões de euros. Durante este período foram comercializadas apenas 830 mil caixas de nove litros de vinhos com Denomina��o de Origem Douro e 592 mil com Indica��o Geogr�fica Terras Durienses, correspondendo a um volume de neg�cios de cerca de 31 milhões de euros. A principal fonte de riqueza do Douro, que abrange 21 concelhos, � o vinho do Porto, mas o turismo come�a a ser apontado como a solu��o para o desenvolvimento deste territ�rio. Segundo dados da delega��o do Douro do Instituto Portugu�s e dos Transportes Mar�timos, desde o in�cio do ano até Outubro, 161 mil turistas subiram o Douro nas 55 embarca��es tur�sticas actualmente a operar. Em análise, aprova��o ou execução estáo onze investimentos/projectos priva dos de natureza privada para os concelhos de Lamego, Alij�, Tabua�o, Bai�o, Tarouca, Mur�a, Armamar e Mesão Frio, os quais representam investimentos na ordem dos 80 milhões de euros. Estes investimentos estáo previstos no PITER Douro, que se encontra em fase de análise/aprova��o no Ministério da Economia, Instituto Turismo de Portugal (ITP) e Direc��o Geral do Tesouro (DGT). O presidente da C�mara de Mesão Frio, Marco Teixeira, criticou, a prop�sito, o "excesso de burocracia" que atrasa a concretização de muitos projectos, lembrando que o do grupo Douro Azul para a constru��o do Douro Marina Hotel, em Mesão Frio, com criação prevista de 140 empregos e investimento de 33 milhões de euros, se arrasta desde 2003. O projecto para este "resort", que inclui um hotel de luxo, um SPA vúnico, um centro de congressos e um campo de golfe, foi reformulado depois do primeiro ter sido chumbado. Marco Teixeira referiu que a constru��o do hotel avan�ar� logo ap�s a aprova��o do Plano de Pormenor da Rede, que vai permitir que esta estrutura seja constru�da nas margens do rio Douro. Por sua vez, o presidente da C�mara de Alij�, Artur Cascarejo, alertou par a o facto de o Douro não se poder "resumir � constru��o de resort’s de luxo e, a o mesmo tempo, conviver com situa��es de pobreza". O autarca considera que "está quase tudo por fazer" neste territ�rio, como , por exemplo, acessibilidades mais r�pidas e moderniza��o da linha ferrovi�ria. Para Lu�s Ramos, professor da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro, o atraso crúnico desta regi�o assenta na "aus�ncia de planeamento e de programa��o a m�dio e a longo prazo" e na falta de "capacidade de iniciativa e de empreendimento, de organiza��o dos diferentes agentes e interesses locais e regionais"
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