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– 23-08-2002 |
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Douro : Amea�a de stress h�drico nas vinhas antecipa vindimas em uma semanaPorto, 22 Ago "Para j� a situa��o ainda está controlada, mas a cada semana que passa sem chuva o perigo � maior", afirmou Fernando Pinto, adiantando que, "para obviar esse perigo, v�o-se necessariamente antecipar as vindimas no m�nimo em uma semana face ao ano passado". Conforme explicou, a vinha entra em +stress+ h�drico quando, devido � aus�ncia de �gua no solo, "vai buscar alimento � pr�pria uva", impedindo que a matura��o se fa�a "naturalmente". Contudo, ressalvou, por enquanto a matura��o das uvas "está a correr bem", apenas cerca de uma semana adiantada relativamente a 2001, pelo que "l� para o dia 11" de Setembro dever�o ter in�cio as vindimas. Embora se preveja uma produ��o "inferior em cerca de 30 por cento" face ao ano passado, na ordem das 220 mil pipas, Fernando Pinto acredita que, se as condi��es se mantiverem, será uma colheita de "qualidade muito boa". E, caso se concretize a previsão de chuva para o próximo fim-de-semana, as previs�es seráo ainda mais animadoras, acrescentou. Embora salientando que a falta de chuva, sobretudo no Douro Superior, � j� "normal", o vice-presidente da Casa do Douro, Ant�nio Lob�o, considera que "a matura��o não correu muito bem" este ano devido � irregularidade da precipita��o. "H� videiras com alguns bagos grandes, mas com outros ainda pequenos", explicou, afirmando que, dada a j� adiantada fase de matura��o das uvas, as vindimas dever�o, em média, come�ar "entre 08 e 15 de Setembro". Pelas contas da Casa do Douro, que representa cerca de 30 mil viticultores durienses, a produ��o dever� ficar "20 a 25 por cento" abaixo da do ano passado, sendo que, no Baixo Corgo, a quebra poder� ascender a 30 por cento. No total, das vindimas deste ano dever�o sair 130 mil pipas de vinho do Porto e 70 a 80 mil pipas de vinho de mesa e de denomina��o de origem controlada (DOC). Ant�nio Lob�o desvaloriza, no entanto, a redu��o na produ��o, sustentando que esta ficar� "dentro da média do Douro". "Nos dois �ltimos anos � que a quantidade andou acima da média", explicou. Quanto � qualidade da produ��o, o vice-presidente da Casa do Douro acredita que este venha a ser "um bom ano", j� que, precisamente devido � reduzida pluviosidade, ocorreram poucas doen�as e "houve muito poucos ou nenhuns tratamentos". "O vinho será quase biol�gico", assegurou. De acordo com M�rio de Sousa, director do Centro de Estudos Vitivin�colas da R�gua, o previs�vel recuo da produ��o ocorrer� sobretudo nas castas tintas, "fundamentalmente devido a uma quebra na casta tinta roriz". Respons�vel por cerca de dez a 12 por cento do vinho produzido no Douro, esta casta "quebrou muito" devido a uma "m� diferencia��o floral", explicou. No que diz respeito �s castas brancas, M�rio de Sousa adiantou que, nas zonas quentes, "j� h� teores alco�licos muito aceit�veis", o que justifica a antecipa��o das vindimas. Admitindo que a falta de chuva "poder� reflectir-se no rendimento que as uvas podem dar em vinho", particularmente nas zonas mais afectadas pelo stress h�drico, como o Douro Superior, este respons�vel salienta que � necess�rio "um crit�rio muito disciplinado na data da vindima". Acredita, apesar de tudo, que, "de forma gen�rica, a qualidade [da produ��o] não deve ser posta em causa".
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