O Dia Mundial da Oliveira foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization – UNESCO) em 2019 no âmbito da 40.ª Conferência Geral. Tem como objetivo incentivar a proteção da Oliveira, valorizar o seu contributo para o desenvolvimento económico e social, preservação dos recursos naturais e sustentabilidade ambiental.
A celebração desta efeméride também pretende lembrar que, enquanto árvore universal – de origem mediterrânica – que protege o planeta e a saúde, a Oliveira pode viver séculos, não deixando de dar frutos mesmo em condições climatéricas adversas. Para além das várias aplicações dos seus derivados, a Oliveira é reconhecida desde a antiguidade como um símbolo de paz, sabedoria, fertilidade, riqueza, força e harmonia.
A fileira oleícola é uma fileira estratégica na política agrícola e na economia portuguesas, sendo Portugal um referência mundial na olivicultura moderna e eficiente. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a área de Olival em Portugal é atualmente de 379 565 ha, sendo o Alentejo (201 298 ha) a região com maior predominância, seguido de Trás-os-Montes (81 475 ha) e Beira Interior (48 711 ha). A nível internacional, e segundo informação disponibilizada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization of the United Nations – FAO), esta área correspondia, em 2021, a 10 338 179 ha.
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O artigo foi publicado originalmente em GPP.