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– 21-09-2005 |
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Desertifica��o: Prioridades passam pelo combate � pobrezaLisboa, 20 Set "O problema � grave e está profundamente ligado � pobreza", alerta V�tor Louro. "E tem tudo a ver com Portugal". O respons�vel do PANCD cita como exemplos desta estreita liga��o o interior despovoado do país e os fluxos migratérios. "A desertifica��o � entendida muitas vezes como um sin�nimo de despovoamento. Basta olhar para o interior do país, que � muito mais pobre do que o litoral e ver o que aconteceu", disse V�tor Louro. O processo � id�ntico nos países africanos e sul-americanos afectados pela desertifica��o. "Sem esperan�a de sair da pobreza, as pessoas v�m refugiar-se na Europa e nos Estados Unidos para tentar melhorar as suas condi��es de vida" O conceito de desertifica��o aplica-se a todos os processos de degrada��o da terra devido a causas naturais e humanas, como a falta de chuva, as m�s pr�ticas agr�colas ou os inc�ndios, em condi��es de secura. E não abrange apenas os solos: inclui Também as pessoas, as paisagens e as actividades. Nos mapas do PANCD incluem-se indicadores s�cio-econ�micos relativos �s áreas afectadas pela desertifica��o. "não � f�cil piorar", avisa V�tor Louro, apelando a uma interven��o urgente para inverter esta tend�ncia, sobretudo em "territ�rios que estáo extremamente diminu�dos a nível. da sua capacidade humana". "Qualquer dia temos metade do país abandonado". A resolu��o do problema passa por uma "converg�ncia de pol�ticas. não h� uma solu��o �nica", salientou o especialista. Mas, continua a existir "uma grave falha". "Temos uma grande incapacidade de nos articularmos, seja entre vizinhos, seja entre instituições". Segundo o PANCD, 36 por cento do país apresenta riscos de desertifica��o, sendo que a percentagem restante tem Também um n�mero significativo de áreas que apresentam solos de elevada a muito elevada susceptibilidade � seca e � desertifica��o. Os dados constam numa Carta de Susceptibilidade � Desertifica��o que cruza v�rios tipos de �ndices (clima, solo, vegeta��o) e que � permanentemente actualizada. O PANCD quer aproveitar a realiza��o do Ano Internacional dos Desertos e Desertifica��o, que se comemora em 2006, para lan�ar uma s�rie de iniciativas com o objectivo de sensibilizar as pessoas para este problema "Vamos ter uma tem�tica muito diversificada, realizar ac��es em v�rios s�tios e para todos os tipos de público. Queremos sensibilizar as pessoas para o grave problema de desertifica��o no mundo e em Portugal", declarou V�tor Louro. As actividades v�o desde a gastronomia aos debates, passando pelo turismo, ensino, florestas, espect�culos musicais e outros, envolvendo diversas entidades.
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