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– 25-11-2006 |
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Desertifica��o: Comissão contra a in�rcia das associa��es no interior algarvioFaro, 24 Nov Em declarações � agência Lusa, aquele respons�vel manifestou-se preocupado com os atrasos da Estratégia das Furnazinhas, nome da povoa��o do Concelho de Castro Marim para onde, em Novembro de 2004, foi aprovado um conjunto de medidas para contrariar as consequ�ncias dos graves inc�ndios do Ver�o desse ano, no Nordeste algarvio. "Uma associa��o de desenvolvimento local não serve s� para gerir os subsídios que recebe", criticou. Lamentou que, em reuni�o de balanão do projecto realizada quarta-feira em Furnazinhas, dois anos depois da reuni�o em que foram aprovados os projectos, o s populares presentes tenham negado que a Estratégia das Furnazinhas tenha tido qualquer impacto positivo nas suas vidas. V�tor Louro observou que, das 39 medidas ent�o aprovadas, "poucas foram dinamizadas no terreno", o que atribuiu � falta de interac��o entre as associa��es de desenvolvimento local, as autarquias e os orgãos desconcentrados da Administração Pública. "Mesmo as poucas ac��es que se verificaram desenvolveram-se sem a necess�ria articula��o entre as entidades envolvidas", disse, criticando sobretudo as as socia��es de desenvolvimento local, mas Também autarquias e orgãos desconcentrados da Administração Pública. Exemplificou com o div�rcio entre o projecto VATE (Vamos Apanhar o Teatro) – que a companhia profissional ACTA p�s a desenrolar naquela regi�o e outras do interior algarvio – e a decisão de levar a cultura � serra, um dos 39 pontos da Estratégia das Furnazinhas. "Na reuni�o de balanão do projecto, conclu�mos que as associa��es de desenvolvimento local não sabiam daquele projecto, o que � inadmiss�vel", criticou. Reconheceu que "o atraso na dinamiza��o da estratégia � real, que era bom que as coisas tivessem corrido de outra maneira" mas contrap�s que, na reuni�o de quarta-feira, "ficou estabelecido um trampolim para que as coisas corram melhor nos próximos tempos". Apesar de, segundo V�tor Louro, a desertifica��o do interior algarvio estar longe de ser estancada, apontou alguns avanãos positivos, nos �ltimos dois anos de Estratégia das Furnazinhas. Entre eles, a resposta conseguida no combate � falta de �gua, com várias sess�es de trabalho entre t�cnicos da Direc��o Regional da Agricultura do Algarve e pequenas cooperativas de rega, ac��es que, enfatizou, "foram muito proveitosa s e não custaram dinheiro". Por outro lado, acentuou, houve avanãos no projecto da Barragem das Furnazinhas, o que tornar� o projecto eleg�vel para os fundos comunitários do Quadro de Apoio 2007/2013. Também o aproveitamento da Barragem de Odeleite para fins agr�colas e a constru��o da Barragem do Azinhal seráo realidades, assegurou o presidente da CNCD . Considerou que, no sector florestal, os instrumentos de combate aos fogos evolu�ram, gra�as a uma boa articula��o entre as brigadas de sapadores florestais. Em contrapartida, lamentou o atraso nalguns pontos do projecto, como a adapta��o dos curr�culos escolares �s crian�as e adolescentes do interior e os atrasos na implementa��o da banda larga para acesso � Internet. Em resposta �s cr�ticas, um respons�vel da Alcance, Francisco Mourato, uma das associa��es de desenvolvimento local envolvida no projecto, garantiu que aquela entidade fez "o trabalho que lhe pediram", isto �, a organiza��o das jornadas de combate � desertifica��o, h� duas semanas. "não aceito essa cr�tica, porque a Alcance fez o trabalho que lhe foi pedido", frisou, considerando-se ele pr�prio um cr�tico da prossecu��o da Estratégia das Furnazinhas, porque "quase ningu�m fez nada". Por seu turno, o director executivo da associa��o Odiana – a principal associa��o de desenvolvimento local ligada � Estratégia das Furnazinhas, da qual fazem parte os Munic�pios de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo Ant�nio – declinou responsabilidades no atraso do processo. "não era respons�vel pela Associa��o, nessa altura", disse Garrido Vasques , remetendo eventuais respostas �s cr�ticas para o actual presidente – e presidente da C�mara Municipal de Castro Marim – Jos� Estevens. Fonte ligada a Jos� Estevens remeteu para mais tarde uma eventual reac��o do presidente da Odiana mas não adiantou qualquer prazo para o efeito.
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