Em meados de Agosto, estava no campo com o Hugo a terminar de ligar uma rega quando recebi um telefonema: o livro de crónicas agrícolas “Desconfinar a agricultura” acabara de chegar e era preciso ajudar a descarregá-lo do camião. Voltámos rapidamente a casa, descarregámos os livros e no final ofereci ao Hugo o primeiro exemplar. Foi uma escolha natural e merecida por quem trabalha connosco há mais de 20 anos em todas as tarefas, alguém que acompanhou o envelhecimento dos meus pais e o crescimento dos meus filhos, como é normal nas nossas empresas familiares onde os colaboradores se tornam parte da família.
Aproveito para lembrar que ainda tenho alguns livros disponíveis para venda e agora que o Natal se aproxima pode ser uma boa oferta para alguém que goste de ler histórias diferentes sobre agricultura, sobre a forma como se cultivam os campos e criam animais para produzir alimentos.
Histórias com raízes no passado, para explicar como começou, para mostrar de onde viemos, porque mudámos, passado que muitos recordam com saudade mas que não tem que ser motivo de tristeza e por isso procuro apontar e encarar o futuro com esperança.
O artigo foi publicado originalmente em Carlos Neves Agricultor.