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– 29-01-2009 |
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Confedera��es agr�colas inconformadas com �ano horribillis� para o sectorAs confedera��es dos agricultores em Portugal mostraram-se un�nimes em classificar 2008 como �um ano p�ssimo� para a agricultura portuguesa agravado pela �não aprova��o� dos projectos de investimentos co-financiados por Bruxelas e pelo "abanão" da crise mundial. O secret�rio-geral da Confedera��o Nacional das Cooperativas Agr�colas e do Cr�dito Agr�cola de Portugal (CONFAGRI), Francisco Silva, criticou o facto de a área da administração ser ocupada por t�cnicos �desligados da realidade agr�cola�, que concebem mecanismos de pol�tica agr�cola �desfasados� do sector. além da falta de responsabiliza��o dos t�cnicos que � �lament�vel�, as confedera��es destacam a �inefic�cia do Instituto de Financiamento � Agricultura e Pescas (IFAP)�, que resultou da fusão entre o INGA e o IFADAP. A CONFAGRI, a CAP e a CNA consideram que está Também a ser afectado pela evolu��o das negocia��es da Organiza��o Mundial de Com�rcio (OMC). �A aus�ncia de um quadro comunitário e as decis�es tomadas em Bruxelas com base no Exame da Saúde da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) v�o ter �um impacto negativo� no sector agr�cola, assinalam as tr�s organizações, que consideram que 2009 vai continuar a ser �um mau ano�. Por seu lado, o presidente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), afirma que �� um ano de m� mem�ria. O Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), instrumento estratégico e financeiro aprovado pela comunidade europeia para apoiar o desenvolvimento rural no Continente portugu�s em 2007-2013, deveria ter sido posto em pr�tica, mas não h� nenhum projecto aprovado o que � uma desilusão�. O dirigente falava � Lusa a prop�sito da ida � Assembleia da República na sexta-feira do ministro da Agricultura, Jaime Silva, a pedido do CDS/PP, para debater "O estado da lavoura", tendo acusado o ministro de não ter sabido defender em Bruxelas �o interesse da agricultura e os agricultores portugueses�. J� Roberto Mileu, dirigente da Confedera��o Nacional dos Agricultores (CNA), comunga da mesma posi��o, em particular quanto � agricultura familiar, real�ando que �o ano de 2008 acabou muito mal�, com a subida dos custos dos factores de produ��o, a quebra dos pre�os dos produtos vendidos, a descapitaliza��o e a desertifica��o do mundo rural. A CNA criticou Também o "Exame da Saúde� da PAC feito por Bruxelas, não ao nível. do diagn�stico que �� j� conhecido�, mas na decisão adoptada que �deixou muito a desejar� por não acabar com o desligamento das ajudas � produ��o, ou seja, �os agricultores continuam a receber mesmo que não produzam�, justificou. Nas negocia��es com Bruxelas, �o ministro da Agricultura não alcanãou o equil�brio entre os países que menos recebem e os que mais recebem�, que � fundamental para o sector agr�cola. além disso, criticou Jaime Silva por ser �um ministro perdul�rio, que não incentiva os agricultores a investir em Portugal e por ter deixado de investir 850 milhões de euros da comunidade europeia�. �O primeiro-ministro, Jos� S�crates, disse, posteriormente, que com o novo ‘quadro comunitário’ seriam investidos mil milhões de euros em projectos e que isso s� foi poss�vel com a ajuda de 100 milhões de euros de comparticipa��o nacional. Estou para ver se o ministro Jaime Silva vai apresentar a lista de projectos no debate de sexta-feira�, acrescentou. A crise, descapitaliza��o dos agricultores, dificuldades de financiamento e a falta de ajuda por parte de �um Estado insens�vel e excludente, não v�o favorecer a recupera��o�, mas aumentar o desemprego, concluem as tr�s organizações.
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