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– 24-10-2008 |
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Conclus�es do I Congresso Ib�rico do Porco AlentejanoNo passado fim-de-semana, nos dias 17 e 18 de Outubro, decorreu em Ourique I Congresso Ib�rico do Porco Alentejano com o tema "Preservar o Montado, Ganhar o Mercado". Este Congresso, organizado pela C�mara Municipal de Ourique e pela Associa��o de Criadores de Porco Alentejano, contou com o patroc�nio e apoio de 28 entidades e com a presença de cerca de 240 participantes distribu�dos entre: criadores de porco Alentejano, representantes da ind�stria transformadora, representantes da ind�stria farmac�utica, representantes das Universidades, investigadores, estudantes, Associa��es de Criadores e representantes da administração. A cerimónia de abertura contou com as presenças do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Dr. Jaime Silva, do Coordenador da Agricultura e Pescas na Representa��o Permanente de Portugal junto da União Europeia, Eng.� Miguel Freitas, do Governador Civil do Distrito de Beja, General Manuel Monge, do Presidente da CMO, Dr. Pedro do Carmo, e do Presidente da ACPA, Sr. Jos� C�ndido Nobre, entre outras individualidades. O primeiro dia de congresso incidiu, fundamentalmente, sobre as questáes relacionadas com a produ��o, com a interven��o de diversos especialistas da área de Portugal e Espanha, nomeadamente, dos Professores Carlos Buxad� Carb� e Ant�nio Mu�oz Luna. No s�bado, dia 18, foram discutidos temas relacionados com o marketing, a comercializa��o, o produto, a Saúde humana, o porco alentejano e a culin�ria. De destacar a presença do Presidente do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva, Professor Fernando P�dua, como moderador do �ltimo painel do congresso, dedicado � Saúde humana e � gastronomia. Salienta-se ainda, a interven��o do Chefe Celestino Grave, da Associa��o de Cozinheiros Profissionais de Portugal, respons�vel pela criação exclusiva de um prato para o congresso: "Bochecha de Porco Alentejano Braseada sobre Esmagada de Batata-doce e Flor de Grelo com Espuma de Queijo", apresentado e servido no jantar oficial que decorreu no Hotel Rural Vila Gal� Clube de Campo na noite de sexta-feira, dia 17. Das apresenta��es e discuss�es puderam extrair-se as seguintes conclus�es: O bin�mio Montado/Porco Alentejano deve ser encarado sob a forma de fileira. Ressaltam nesta fileira valores e utilidades econ�micas, ambientais e, de biodiversidade de especies residentes e migratérias, que vivem e dependem do montado. Foram postos em evid�ncia as vantagens da explora��o (actividade) do porco alentejano no montado. A actividade consegue ser vi�vel sem criar conflitos de interesse entre agentes econ�micos e interesses sociais de preserva��o de bens culturais, incluindo os gastron�micos, ambientais e fixação de popula��es. Enfoques: Devemos proteger os sistemas de produ��o. No caso desta fileira deve considerar-se o montado como um sistema cultural que estabelece o ponto de equil�brio entre a floresta e o deserto. O montado presta importante contributo para a fixação de CO2, regula��es h�drica e t�rmica, sem esquecer toda a riqueza do sob-coberto na produ��o de diversas especies vegetais que comp�em a sua complementar pratense associada aos frutos das querc�neas. Estes recursos alimentares são a base das caracterásticas �nicas apresentadas pela carne e presuntos de porco alentejano. Devemos proteger as ra�as autoctones pelo seu interesse econ�mico, enquanto fornecedoras de matérias-primas para elaborar produtos tradicionais de elevada qualidade. E, Também, pelo contributo que d�o para a biodiversidade. Foram apontadas formas de controlar sanitariamente os animais criados em sistemas distintos daqueles que se desenvolveram nos �ltimos anos. Associando as patologias e os sistemas de produ��o, com vista a estabelecer profilaxias e tratamentos adequados. A doen�a de Aujeszky foi particularmente citada, devido aos poss�veis transtornos que poder� vir a causar � exportação de animais e produtos de origem su�na. As denomina��es de origem (DOPs) e indica��es geogr�ficas (IGPs) são boas respostas � defesa da fileira e ajudam na reputa��o dos produtos, através do reconhecimento e protec��o das suas caracterásticas orgnol�pticas e diet�ticas, contribuindo para a credibilidade dos produtos junto dos consumidores. Como passos futuros sugeriu-se: – Organizar de forma clara os mercados da carne fresca e dos produtos de modo a não confundir os consumidores; – Dar continuidade ao congresso com periodicidade de dois em dois anos; – Incentivar e colaborar na proposta de candidatura do montado a Patrim�nio Mundial da Humanidade, a submeter � UNESCO; – Fomentar candidatura de um projecto-piloto, de adensamento das zonas de montado existentes, no ambito do QREN.
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