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– 30-08-2012 |
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Comunicado de ImprensaNos �ltimos dias, a situa��o dos produtores de leite nacionais mereceu a aten��o dos orgãos de comunica��o social pois assiste-se, no contexto europeu e mesmo mundial, a uma quebra significativa das cota��es dos pre�os do leite na produ��o, � qual manifestamente Portugal não tem margem de manobra para escapar e que importa esclarecer com maior detalhe. Os produtores de leite nacionais passam por grandes dificuldades na sua actividade, em resultado da menor valoriza��o da matéria-prima e dos aumentos generalizados dos custos de produ��o, nomeadamente das matérias alimentares, como sejam os cereais (cujas cota��es t�m sofrido aumentos sucessivos), mas Também dos combust�veis e da energia el�ctrica. Acresce que a actual situa��o econ�mica, financeira e social do nosso país, por todos reconhecida como muito dif�cil e complexa, tem conduzido a s�rios constrangimentos no rendimento das fam�lias e na consequente retrac��o das quantidades consumidas, afectando Também o segmento l�cteo, além de que assiste uma transfer�ncia da op��o de compra para as gamas mais acess�veis. Representando a FENALAC o sector leiteiro Cooperativo, será sempre a missão das suas Federadas transmitir para os Produtores que representa o maior Valor poss�vel, através da remunera��o do leite adquirido, sem no entanto descurar a imprescind�vel sustentabilidade da opera��o, requisito fundamental para garantir a perenidade do des�gnio fundamental de defesa da Produção de leite nacional. No contexto actual em que a actividade leiteira no seu conjunto (Produção e Ind�stria) se encontra manietada entre as duas realidades referidas, isto �, o aumento dos custos de produ��o e a retrac��o do mercado, julg�mos como imprescind�vel que a Distribui��o altere os seus comportamentos, de forma a não asfixiar ainda mais um importante sector econ�mico do país, nomeadamente através: – da redu��o das importa��es de produtos l�cteos, na medida em que Portugal � auto-suficiente na produ��o leite e estas importa��es a baixo pre�o visam exclusivamente pressionar o mercado interno e os operadores nacionais, – da retrac��o das estratégias agressivas das �marcas brancas� da distribui��o as quais, actuando num quadro de concorr�ncia mais favor�vel que as marcas comerciais, prejudicam seriamente a actividade dos operadores econ�micos, e – do arrefecimento do clima de aut�ntica guerra comercial entre os maiores operadores da Distribui��o em Portugal, a qual � alimentada pela pressão crescente sobre os seus fornecedores. Nesta matéria, a interven��o governativa �, Também, decisiva pois aguarda-se h� v�rios meses a introdu��o de regras mais vigorosas na regula��o das rela��es entre a Grande Distribui��o e os seus fornecedores, de forma a evitar os recentes abusos registados, os quais foram sancionados com coimas rid�culas, face aos valores das transac��es envolvidos. A este respeito, � de registar a recente actua��o de diversos governos europeus, nomeadamente do nosso vizinho Espanhol, junto das cadeias de Distribui��o, apelando vigorosamente para que as mesmas contribu�am para a defesa da Agricultura desses países. Ressalv�mos que qualquer ac��o qui proposta não implica um maior encargo para os consumidores, tanto mais que os pre�os praticados em Portugal no segmento l�cteo são dos mais baixos de todo o espe�o europeu. Com efeito, move-nos somente o prop�sito da defesa de um importante sector produtivo nacional, o qual merece um tratamento digno e justo por parte de todos os intervenientes no mercado. Porto, 29 de Agosto de 2012
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