A Comissão Europeia anunciou hoje ter adicionado a região vinícola portuguesa, na parte ocidental das Beiras, às indicações geográficas protegidas da União Europeia (UE), destacando a “riqueza aromática e frescura acentuada” destes vinhos.
Em comunicado, o executivo comunitário indica que aprovou a inscrição da marca portuguesa Beira Atlântico no registo das indicações geográficas protegidas, sublinhando que “os vinhos, os vinhos espumantes, os vinhos espumantes de qualidade, os vinhos espumantes de qualidade aromáticos, os vinhos frisantes e os vinhos frisantes gaseificados abrangidos […] partilham características distintivas comuns”.
“Caracterizam-se pela sua riqueza aromática e frescura acentuada, bem como por uma boa estrutura e acidez equilibrada e viva”, observa a instituição.
Reconhecida oficialmente desde 2011, esta região vinícola portuguesa abrange uma área “cujos extremos norte e sul se situam na região litoral de Portugal Continental, a altitudes que, em geral, não ultrapassam os 250 metros acima do nível do mar”, destaca a Comissão Europeia.
A área abrange um vasto território entre os rios Vouga e Mondego, com uma topografia predominantemente plana, que leva a que a vinha raramente seja cultivada acima dos 120 metros de altitude.
A nova classificação Beira Atlântico, hoje dada, junta-se à lista de 3.841 produtos alimentares incluídos na lista de indicações geográficas protegidas da UE.