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– 22-04-2003 |
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CNEMA elege teráa-feira novo conselho de administraçãoSantar�m, 21 Abr A lista que será votada em assembleia geral (até ao in�cio da reuni�o, �s 14:30, poder�o ser apresentadas candidaturas) integra dois elementos da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP, accionista maiorit�rio), um da C�mara Municipal de Santar�m, outro da Confagri e representantes das confedera��es da Ind�stria (um) e do Com�rcio (um), estrutura semelhante � do conselho de administração (CA) demission�rio. Jos� Manuel Casqueiro demitiu-se da presid�ncia do conselho de administração do CNEMA no final de Março, no que foi acompanhado por quatro dos restantes seis membros (não se demitiram o presidente da autarquia e o representante da Confagri), descontente com posi��es recentes dos accionistas e depois de mais um acordo com o Banco Totta e A�ores (BTA) que evitou a execução da penhora de grande parte do parque de exposi��es. Casqueiro, que j� havia amea�ado demitir-se no final da Feira Nacional da Agricultura, em Junho de 2002, se se concretizasse a penhora derivada da d�vida do CNEMA � banca, justificou a demissão, formalizada em 28 de Março, com a forma e o momento em que foi proposta a realiza��o de uma auditoria � empresa. A demissão aconteceu depois de conhecido o resultado da auditoria, feita por pedido da autarquia, tendo Casqueiro lamentado que os accionistas tenham dado prioridade � realiza��o de uma auditoria num momento em que o Conselho de Administração enfrentava uma ac��o judicial que visava a execução da penhora de parte significativa do parque de exposi��es. Embora tenha evitado colocar no centro da sua decisão a rela��o com a C�mara Municipal de Santar�m, Casqueiro não escondeu o mau relacionamento com a autarquia, lamentando que, em vez de uma "viv�ncia normal" com o projecto, seja em entidades ou for�as pol�ticas ligadas � autarquia que se encontram os seus "maiores detractores". O presidente demission�rio do CNEMA atribui � autarquia a situa��o actual da d�vida ao Banco Totta e A�ores (BTA), frisando que foi a C�mara que não cumpriu os compromissos assumidos. O presidente da C�mara Municipal de Santar�m, Rui Barreiro (PS), disse hoje � Lusa acreditar que os novos representantes da CAP teráo um melhor relacionamento com a autarquia e que o novo CA terá por preocupa��o criar condi��es para que o CNEMA seja viabilizado. O principal problema que o novo CA terá de resolver � a d�vida ao BTA, cujo processo de penhora, que teve data de execução marcada para o passado dia 17 de Março, foi adiado com a hipoteca de 29 pr�dios urbanos da propriedade do CNEMA na Quinta das Cegonhas até que seja resolvido o problema do plano de pormenor dos terrenos que a autarquia deliberou entregar ao banco. O terreno em causa s� atingirá os 2,2 milhões de euros que a autarquia assumiu da d�vida ao BTA quando for aprovado o plano de pormenor que permitirá aumentar a densidade de constru��o, mas essa aprova��o está dependente de um acordo do Ministério da Defesa (dada a exist�ncia de uma carreira de tiro) e j� foi adiada por diversas vezes (o �ltimo prazo expira a 10 de Julho). As d�vidas do CNEMA resultam do investimento inicial para constru��o (h� uma d�cada) do parque de exposi��es, uma obra da ordem dos 20 milhões de euros na qual a sociedade an�nima, com um capital pr�prio de 300 mil euros, teve de entrar com 4,5 milhões de euros. A d�vida � Caixa Geral de Dep�sitos (que ronda os cinco milhões de euros, com os juros entretanto acumulados) foi avalizada pelo Estado e mais recentemente foi encontrado um acordo, mediante a entrega de 13 hectares de terrenos, que permitirá a sua absor��o pela Direc��o Geral do Tesouro. A d�vida ao Totta, que h� quatro anos era de 3,3 milhões de euros, ficou repartida pela C�mara (2,2 milhões de euros, dos quais 1,25 milhões ficaram saldados com a entrega de um terreno que o banco afirma s� valer os 2,2 milhões de euros quando tiver aprovado o plano de pormenor) e pelo CNEMA, que assumiu o pagamento de 500 mil euros em cinco anos, dos quais terá pago uma primeira tranche de 110 mil euros. A C�mara assumiu ainda uma outra d�vida, resultante do aumento de capital, da ordem dos 850 mil euros, ao Atl�ntico, que deveria ter come�ado a pagar, em 20 tranches de 42.500 euros, em Novembro de 2002, encontrando-se a negociar a forma de pagamento, que pretende ver dilatada no tempo.
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