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– 27-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
CNA: Centenas pessoas exigem a S�crates o pagamento de d�vidas em apoiosLisboa, 26 Jun A concentra��o come�ou na avenida 24 de Julho de onde os agricultores seguiram em cord�o humano até são Bento, levando consigo cartazes onde se lia: "Pague o que nos deve! Pague � lavoura", "Quem tem fome – Come; Quem tem sede – Bebe; Quem tem frio – Agasalha-se; Quem deve – Paga", e um caix�o preto simbolizando o dinheiro devido � forma��o profissional. O dirigente da Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA), Jo�o Dinis, classificou a d�vida do Estado aos agricultores como um "verdadeiro garrote financeiro" e explicou que a concentra��o teve por objectivo conseguir chamar novamente a aten��o dos orgãos de soberania, mas em especial a do primeiro-ministro, para a exist�ncia de d�vidas � CNA e �s suas associadas que se acumulam desde h� tr�s anos e que j� chegam aos 2,7 milhões de euros. "Do ponto de vista da forma��o profissional � uma situa��o bastante dif�cil, que fere mesmo os preceitos democr�ticos. � intoler�vel que o Estado não pague aquilo que deve h� tr�s anos", reclamou Jo�o Dinis. Uma percentagem dessa d�vida pertence a Josefa Augusto Pinheiro, 58 anos, que reclama o pagamento de 31 mil euros ao Estado por forma��o e que revelou ter j� um d�vida para pagar � banca de mais de 45 mil euros, dinheiro que diz ter necessitado para continuar com os programas de forma��o mesmo sem a ajuda do Governo. O plano de forma��o proposto pela CNA e associadas foi aceite pelo Governo, o que implica a apresentação no m�s de Setembro do conjunto de ac��es programadas para o ano seguinte. Concordando com o plano, o Governo "deve avan�ar com 10 por cento do total e pagar a restante verba � medida que as ac��es forem sendo concretizadas" explicou � Lusa o dirigente Roberto Mileu. não menos grave para os respons�veis da CNA � o atraso de mais de dois anos nos pagamentos das ajudas "a milhares de agricultores", no ambito dos programas Agro e Agris, o que cria "s�rias dificuldades" � actividade, além da suspensão de algumas medidas. Salete Dias, 55 anos, sente-se particularmente prejudicada desde que foi ordenado o encerramento do Matadouro de Viseu que obrigou a criadora de gado a pagar cerca de 200 euros para abater cada vitelo em Aveiro ou Oliveira de Azem�is. O aumento das despesas obrigou � diminui��o dr�stica do n�mero de cabe�as de gado. "Quando o país deixar de produzir vamos ser criados de Espanha", alertou, apontando o dedo ao primeiro-ministro, Jos� S�crates, a quem acusou de ser um le�o disfar�ado de cordeiro que conseguiu enganar "um povo inteiro para ter a maioria". David Jesus Costa, pastor de Chaves, reclamou, por outro lado, pelo dinheiro que ainda não lhe pagaram relativo aos preju�zos que teve com os inc�ndios do ano passado e que lhe levaram armaz�ns, alfaia agr�cola e m�quinas. "não vamos morrer de bra�os cruzados e não vamos ser asfixiados sem estrebuchar. Apelamos ao di�logo e ao bom senso, mas se não pagarem � �bvio que vamos ter que continuar a protestar pelos nosso direitos porque a d�vida � muito dif�cil de aguentar", garantiu o dirigente da CNA, Jo�o Dinis.
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