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– 25-07-2003 |
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Ci�ncia : Opera��o "Ninfa" vai extrair �gua doce do fundo do Mediterr�neoUma equipa de cientistas prepara-se para fazer subir � superf�cie do Mediterr�no, entre Fran�a e It�lia, �gua doce captada a 36 metros de profundidade. A opera��o, a que foi dado o nome de "Ninfa", permitirá bombear dos fundos marinhos até 100 litros de �gua doce por segundo. "A �gua da fonte dever� come�ar a aparecer ainda hoje � superf�cie", disse aos jornalistas o presidente da empresa Nymphea Water, Pierre Becker. "A capta��o industrial de uma fonte submarina constituirá uma estreia mundial que resultou de tr�s anos de investiga��o e desenvolvimento", acrescentou. A exist�ncia da fonte de �gua doce em pleno mar fora descoberta no princ�pio dos anos 80 a 800 metros ao largo de Mortola, em territ�rio italiano, mas a primeira experi�ncia de capta��o daquela �gua s� foi feita em 1999 pela Nynphea Water. A �gua captada pode tornar-se pot�vel ap�s um ligeiro tratamento, mas tal como está pode j� ser usada na agricultura, segundo fonte da direc��o da empresa. A �gua � captada na base da fonte por um tubo em a�o inoxid�vel baptizado de "tulipa" devido � sua forma, e que foi fixado a uma base a 36 metros de profundidade, no local onde a �gua doce brota no mar. Uma vez chegada � superf�cie, será vertida, na extremidade da tulipa, numa bacia em forma de flor aberta em corola. Numa primeira fase, a �gua da fonte será recolhida directamente na superf�cie do mar, sendo posteriormente, em data a determinar, encaminhada para costa através de um pipeline. Este projecto � apoiado pelas c�maras municipais de Menton, no sul de Fran�a, e de Vintimille, em It�lia, as duas cidades cujas costas delimitam o eixo do projecto de capta��o da �gua. A Nymphea Water considera que "esta Inovação tecnol�gica abre perspectivas consider�veis face � escassez de �gua existente em numerosos países que, sem o saber, possuem esta riqueza no fundo dos mares". Por seu lado, a associa��o ecologista Robin dos Bosques, denunciou num comunicado "este roubo de �gua que escapa a qualquer enquadramento administrativo" e � feito "sem autoriza��o de pesquisa, sem inqu�rito público e sem estudo pr�vio de impacte ambiental".
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